Caros leitores permita-me dizer que a
missão dos livres pensadores nesse mundo foi e sempre será enfaticamente de
impulsionar ou incentivar uma sociedade, a alcançar determinados conhecimentos
através do desenvolvimento da cultura e dos meios científicos concomitantemente
abraçados à pesquisa e a observação de seres vivos juntamente do meio onde
todos habitam. Os livros, por exemplo, são as melhores formas de compreender
determinados costumes linguísticos e diversos comportamentos através da
literatura e das diversas ciências já desenvolvidas até o momento. Tem o seu
papel fundamental e transformador que enriquece toda uma população e traz
avanços a toda sociedade. Mas também não é de hoje que aqueles que detêm o
poder autoritário como tem sido demonstrado na atual governança do Brasil o
descaso e a perseguição do conhecimento, da educação e de autores que
conduziram tantos progressos e embelezaram a nossa cultura popular através dos
livros.
Citando caso análogo, no cristianismo
ocidental em tempos de inquisição queimaram milhares de livros,
estabelecendo-se uma lista de obras proibidas, o famoso (INDEX) “Librorum
Prohibitorum”. Em tradução livre o Índice dos Livros Proibidos, uma lista de
publicações consideradas heréticas, anticlericais e desaprovadas pela Igreja
Católica. Os nazistas também fizeram encenações noturnas de fogueiras
literárias. Obras de autores como Stefan Zweig, Thomas Mann, Sigmund Freud,
foram algumas das proeminências literárias perseguidas na época. Eram
incineradas, com desfiles e palavras de ordem. O Stalinismo da antiga União
Soviética retirou das escolas clássicos russos não ajustados com o pensamento
do partido da época. É de se perceber que todo homem/mulher alinhado a ditadura
enxerga perigo nas bibliotecas em razão de que querem pessoas alienadas,
estúpidas, de fácil lavagem cerebral.
Indivíduos ligados ao extremismo
detestam leitores e escritores livres porque os críticos são perigosos para os
Estados autoritários. Querem fazer com todos nós brasileiros uma organização
distópica envolto na ditadura do senso-comum, submetendo a um absoluto
condicionamento psicológico transformando em uma sociedade de castas
subversivas. Por isso pense bem e faça muitas leituras, os livros são registros
eternos e vai dizer bem o autor Pe. Antônio Vieira “O livro é um mudo que fala,
um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive”.
Autor: Thales Aguiar é jornalista e escritor.
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