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18 de março de 2020

Exercício de pura imaginação!

Num exercício de imaginação, pense que em novembro/2018, nas eleições presidenciais em seu segundo turno o candidato Fernando Haddad tivesse vencido o pleito e tomado posse em janeiro de 2019?
Qual seria a reação do candidato derrotado e dos xiitas que o seguem? Qual seria o procedimento do derrotado frente ao fracasso? Como reagiriam o Congresso Nacional eleito e os militares que acompanham Bolsonaro?
Assim como fez Aécio Neves após ser derrotado nas urnas, Bolsonaro iria afirmar que as urnas foram fraudadas. Iria acusar igualmente o povo do Nordeste e o Bolsa Família como justificativas para sua derrota. Mais do que isso, entraria com pedidos junto ao TSE para anulação das eleições, quiçá formularia um pedido junto ao STF, alegando fraude eleitoral.
Após a posse do candidato Fernando Haddad, imagine qual seria o posicionamento do grupo derrotado junto ao Congresso? Idêntico ao que foi feito por Aécio Neves PSDB-MG com auxílio de Eduardo Cunha em 2015.
A paralisação do país através da imposição de uma agenda negativa. O hoje inimigo Rodrigo Maia seria aclamado pelas mesmas pessoas que pedem o fechamento do Congresso, para que impusesse um Impeachment no candidato vitorioso.
As urnas eletrônicas seriam transformadas em vilão maior de uma Nação pela trupe bolsonariana, desde os seus ineptos filhos até o filósofo de pocilga Olavo de Carvalho nos EUA. Não haveria um domingo no decorrer de 2019 sem uma manifestação marcada nas redes sociais pelos adeptos da ditadura militar, intervenção militar e outras imbecilidades.
Os empresários que apoiaram o Tosco, estariam mantendo o pagamento de empresas de Fake News para conturbar ainda mais o cenário político nacional, inundando as redes sociais e o WhatsApp com todo tipo de notícias falsas.
Esse é o cenário de um país que não tem solução, mesmo com eleições livres, instituições democráticas funcionando e povo ordeiro. É preciso refundar o Brasil... É preciso investir pesado em educação, mas como fazê-lo com essa escória política que nos cerca?

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.
     

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