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18 de março de 2021

Bolsonaro Pequi roído e genocida!

  

Artigo Outdoor contra o presidente Jair Bolsonaro instalado em Palmas (TO) - Reprodução

Ignóbil. Basculho. Baixo. Repugnante. Canalha. Deplorável. Mesquinho. Patife. Ordinário. Reles. Pulha. Sórdido. Torpe. Velhaco. Abominável. Detestável. Ralé. Biltre. Infame. Bandalho. Aberração. Calhorda. Desprezível. Pífio. Ignorante. Vil. Ribaldo. Soez. Jacodes. Cafajeste. Bronco. Inculto. Boçal. Néscio. Estúpido. Rude. Verme. Desgraçado. Maldito. Jumento. Monstruoso. Sádico. Burro. Insensível. Mentecapto. Demônio. Desalmado. Incapaz. Covarde. Crápula. Incompetente. Doentio. Sociopata. Peste. Idiota. Energúmeno. Reaça. Desequilibrado. Imoral. Rato. Mandrião. Beócio. Abjeto. Descarado. Pusilânime. Enxurro. Choldra. Gentalha. Labrusco. Desrespeitoso. Cruel. Facínora. Atroz. Maligno. Cafona. Execrável. Infando. Nefando. Abominável. Inclemente. Mau. Sicário. Viperino. Tirano. Impiedoso. Desumano. Malfeitor. Celerado. Estrupício. Chorume. Louco. Escroto. Lixo. Inútil. Escória. Ogro. Mitômano. Ególatra. Tosco. Verdugo. Mentiroso. Asno. Babaca. Déspota. Autoritário. Morte. Opressor. Tapado. Mandão. Autocrata. Desnecessário. Safardana. Prepotente. Abusivo. Injusto. Reacionário. Fascista. Cínico. Animal. Desaforado. Histrião. Grosseiro. Vulgar. Malandro. Inconveniente. Sujo. Sem-vergonha. Obsceno. Brega. Charlatão. Perverso. Monstro. Ditador. Embusteiro. Horrível. Desnaturado. Carrasco. Egocêntrico. Mariola. Salafrário. Imbecil. Lunático. Bufão. Garganta. Farofeiro. Farsante. Oportunista. Indefensável. Broxável. Carniceiro. Irresponsável. Excrementíssimo. Marginal. Praga. Traiçoeiro. Criminoso. Terrorista. Asqueroso. Cu de boi. Podre. Capiroto. Embuste. Lazarento. Indecoroso. Desmoralizado. Imprudente. Maléfico. Parasita. Delinquente. Seboso. Coisa-ruim. Quadrilheiro. Arrombado. Mau-caráter. Frouxo. Fracassado. Ressentido. Obtuso. Boçal. Brutamontes. Cavalgadura. Descortês. Lorpa. Pateta. Cretino. Parvo. Pacóvio. Inapto. Desqualificado.
Pequi roído. Genocida.

Autora: Mariliz Pereira Jorge - Jornalista e Roteirista de TV

15 de março de 2021

Um pouco de luz nas trevas!

 É normal recebermos mensagens difamando ministros do STF, em sua maioria Fake News espalhadas pelo exército bolsonarista, que são desprovidos de qualidade intelectual e conhecimento da política brasileira. Agridem gratuitamente de forma mais agressiva quando alguém daquela corte toma alguma decisão que contraria o presidente Bolsonaro.

Recentemente a prisão decretada contra o Deputado Daniel Silveira – PSL/RJ foi uma destas situações, levando a discussão rasteira e sem o devido aprofundamento às redes sociais (terra da intolerância).

Entretanto, essas mesmas pessoas não levantaram a voz quando Eduardo Cunha – MBD/RJ foi preso ou ainda quando o ex-líder do governo Dilma Rousseff, Senador Delcídio do Amaral teve sua prisão decretada pelo mesmo STF.

Isso desqualifica essas pessoas que não tem argumentos, mas sim, ódio a esquerda, ódio a tudo que não seja emanado por seu político de estimação – Jair Bolsonaro.

Duas decisões idênticas são tratadas de forma diferente por estes brasileiros que acreditam ser mais patriotas do que os demais. Entretanto defendem sonegadores de impostos, criminosos, corruptos, desde que estes estejam do lado do presidente.

Um caso marcante é o de Arthur Lira: sete processos de corrupção nas costas por fraudes licitatórias, rachadinhas e formação de quadrilha, porém, é aceito sem restrições pelos bolsonaristas porque o presidente o apoiou a presidência da Câmara.

Voltando ao STF e seus ministros, eles são odiados quando legislam colocando freios nas ações do presidente, porém, passam incólumes quando suas decisões são pra ajudar o filho do presidente a se livrar de seus crimes de corrupção, rachadinha e desvio de verbas.

A maioria dos críticos ferrenhos aos ministros do STF nunca se posicionaram contrários à indicação dos novos ministros pelo presidente da república. Numa ingerência absurda do Poder Executivo sobre o Poder Judiciário que deveria escolher em lista tríplice seus próprios membros.

É óbvio que o STF comete erros de avaliação e análise, afinal existe uma sobrecarga inexplicável de processos que deveriam estar sendo julgadas em instâncias menores, deixando aquela corte livre para os grandes problemas constitucionais do país.

Irrita perceber que por trás dos posts e mensagens de fake news está o ranço ideológico, o ódio a esquerda como se ao longo dos nãos de república fosse aquela que mais governou neste país. Pessoas despreparadas para argumentar, gente que votou em Collor, Maluf, Alckmin, Serra e estufa o peito para chamar candidatos de esquerda de ladrões. Muitos sequer sabem o que é comunismo, socialismo e ideologia.

        São estes em geral que motivados pelo bolsonarismo cego e mal intencionado espalham mentiras e provocam desinformação sobre instituições e pessoas neste nosso país.

Autor – Rafael Moia Filho: Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.

Um problema crônico que vem de muito tempo!

 Com a pandemia do novo coronavírus assolando o país desde março de 2020, muito temos discutido sobre a falta de leitos hospitalares e de UTI em nosso Estado e no país.

Em 2012, portanto há nove anos, dados obtidos pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde, que fazem parte de um relatório sobre os aspectos que dificultam o trabalho dos médicos no Brasil, como a falta de investimentos e infraestrutura revelaram que o Sistema Único de Saúde (SUS) desativou quase 42 mil leitos de hospitais no período de 2005 a 2012.

Segundo uma análise do Conselho Federal de Medicina (CFM), naquele ano, o país tinha mais de 354 mil leitos em todos os estados, mais o Distrito Federal. A redução, portanto, representava 11,8% do total em atividade.

Em SP, no ano de 2015 haviam 34.639 leitos hospitalares disponíveis, na ocasião o Estado possuía 11.504.120 habitantes, segundo dados da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis. Difícil compreender que no ano de 2018, o número de leitos tenha sido reduzido para 29.018 para uma população que cresceu e tinha 11.753.659 habitantes no Estado.

Para um crescimento de 253 mil habitantes tivemos uma redução de 5.621 leitos disponíveis. O que nos permite avaliar que em tempo alguma essa correlação entre vagas hospitalares e população foi respeitada pelos nossos governantes.

No nosso cotidiano os três poderes arrecadam impostos, sendo que o federal fica com a maior fatia destes recursos, devolvendo parte ao Estado que tem de redistribuir aos seus municípios. Tudo parece funcionar como um relógio suíço, mas apenas em tese. Na cobrança dos impostos tudo funciona rapidamente e com muita precisão, porém, na redistribuição e aplicação desse dinheiro para a Saúde Pública nem sempre isso acontece como deveria.

Isso explica porque vivemos o caos na pandemia quando uma parcela razoável da sociedade percebeu tardiamente que não haviam leitos hospitalares e de UTI suficientes para atender adequadamente os contaminados e mais os pacientes com outras doenças.

Em Bauru, de 2009 a 2019, centenas de pacientes morreram na fila a espera de vagas em leitos hospitalares, sem que o Estado e o governo federal tenham mexido um dedo para resolver este problema gravíssimo. Apelos foram feitos por alguns vereadores, nas tribunas da Câmara, nas rádios, porém o PSDB, partido que governa o Estado de SP há 26 anos, nunca fez nada para solucionar este problema. Pelo contrário, fechou um hospital chamado Manoel de Abreu alegando supostas reformas em 2016, e o mantém fechado até o momento em 2021.

Apesar de ter recebido inúmeros pedidos da sociedade bauruense, não instalou o Hospital das Clinicas em prédio construído há tempos e que poderia com reformas servir de amparo neste momento difícil.

         Recursos existem, tempo (26 anos) nunca foi um problema, o que falta é vontade política de fazer o que o povo quer e precisa. Esse desprezo pela vontade popular acaba levando a gastos supérfluos enquanto a saúde padece... e povo morre!

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.

14 de março de 2021

3 anos sem Marielle. 14 perguntas sem resposta!

Neste domingo, completam-se 3 anos do assassinato da ativista e seu motorista Anderson Gomes. Relembre as irregularidades da investigação e as 14 perguntas que seguem sem resposta.

                                                       Marielle Franco Foto Mídia Ninja

Neste domingo (14), completam-se 3 anos que a ativista, socióloga e política Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados brutalmente pelas milícias extremistas do Rio de Janeiro.

Até hoje, o PM Ronnie Lessa e o ex-PM Elcio Queiroz, apontados pelas autoridades do Rio de Janeiro como os responsáveis, não foram julgados.

Durante a investigação, testemunhas foram dispensadas, confissões forçadas e "empecilhos técnicos" impediram a análise de imagens.  

No dia do crime, segundo o depoimento de um porteiro, Élcio acessou o condomínio onde moram Lessa e Jair Bolsonaro. Ele iria à casa 58, que pertence ao presidente.

Segundo o Jornal Nacional, o porteiro disse ter reconhecido a voz de quem atendeu como sendo a do "Seu Jair".

O Instituto Marielle Franco fará um tuitaço hoje em memória:

O Instituto lançou um dossiê com todas as informações que se têm do caso e uma linha do tempo. Ele levanta 14 perguntas, que até hoje seguem sem resposta:

1. Quem mandou matar Marielle?

2. Qual a motivação do mandante do crime?

3. Por que ainda não se avançou na investigação sobre a autoria intelectual do crime?

4. Qual é a ligação do responsável pela clonagem do carro com o crime e o grupo de milicianos ligado a Adriano Nóbrega e o Escritório do Crime?

5. Qual é a conclusão das investigações sobre o extravio das munições e armas da Polícia Federal usadas no crime?

6. Quem desligou, como e a mando de quem as câmeras de segurança do trajeto que Marielle e Anderson percorreram?

7. Por que não existe uma atuação coordenada das instâncias em níveis estadual e federal sobre a elucidação do caso de Marielle e Anderson?

8. Por que até agora a Google não entregou os dados solicitados pelo MPRJ e a Polícia Civil para a investigação?

9. Por que houve tantas trocas no comando da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, responsável pela investigação do caso Marielle?

10. Houve tentativa de fraude nas investigações? Por quem?

11. Foi aberto um inquérito pela Polícia Federal para apurar as interferências na investigação do caso. Por que em meio a estas investigações, o superintendente regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro foi trocado?

12. O presidente Jair Bolsonaro informou que Ronnie Lessa foi ouvido pela polícia federal sobre o caso do porteiro. Este interrogatório foi entregue ao Ministério Público e à Polícia Civil do Rio de Janeiro?

13. Por que o governo brasileiro não forneceu todas as informações demandadas pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas?

14. Por que as recomendações da Comissão Externa realizada no âmbito do Congresso Nacional no ano de 2018 ainda não foram implementadas?

Apenas 11% dos homicídios no Rio de Janeiro são solucionados, segundo o Instituto Sou da Paz. Mas o crime político vai muito além dos problemas tradicionais. 

O procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Oliveira Mattos de Souza, anunciou a criação de uma força-tarefa para concluir as investigações.

Autor: Diário Brasil 247

12 de março de 2021

Estamos tomados por uma doença coletiva que nos cega e confunde!

País teria um plano de vacinação sério se instituições funcionassem como deveriam.

Estamos doentes. Não é apenas o vírus da covid-19 que nos faz adoecer e que nos mata. Estamos tomados também por uma doença coletiva que nos cega e confunde, deixa-nos sem ação. A esperança é tirada de nós a cada dia, com mais brasileiros morrendo. Somos distraídos pelos absurdos promovidos pelo governo federal. É como se estivéssemos todos bebendo de um poço envenenado, que nos deixa inebriados. 

A política tem tomado conta das nossas vidas. Mas não de forma eficiente. Pessoas que nunca saberiam dizer em quem votaram para deputado – ou talvez até para presidente – emitem opiniões fortíssimas a respeito de política de preços de combustíveis, de regulação de monopólio e de estratégias de contenção em uma pandemia. O papel do especialista é sufocado pelo suposto conhecimento que muitos obtiveram pelas redes sociais. Conhecimento objetivo se mistura com ideologia. 

 

Enquanto exigir um plano de vacinação for considerado militância, a democracia não funcionará no Brasil. Foto Joedson Alves - Efe

Um conhecido, que não se interessava por política, agora fala com desenvoltura sobre as medidas tomadas pelo governo. Ele também discursa sobre não haver ninguém “mais experiente” para governar o Brasil e “acabar com a corrupção” do que Jair Bolsonaro. Quando perguntado sobre os mais variados assuntos, sempre tem uma resposta. “E se a pessoa X for candidata?”; “Não tem experiência”; “Não acha ruim intervenção na Petrobras?”; “É por conta dos governos anteriores que essas coisas precisam ser feitas”; “Mas e a falta de um programa de vacinação federal?”. Culpa dos governadores e dos comunistas. O discurso pronto foi entregue a ele em algum grupo de WhatsApp, em que os apoiadores do governo aprendem tudo isso e desaprendem a realidade. 

Do outro lado, ficamos enfurecidos a cada loucura cometida. É contrato de vacina rejeitado, é ema, é leite condensado, é mansão, é minimização da dor das famílias que perderam entes queridos na pandemia. Reclamamos, trocamos indignações, alguns memes, pois sem um cigarro ninguém aguenta esse rojão, mas, além disso, nada fazemos. Em uma conversa recente com amigos, perguntei se eles não estavam indignados com a falta de um plano de vacinação nacional factível e sério. Muito, responderam. Por que, então, nada faziam? As respostas foram que não eram militantes e que tinham receio de sofrer alguma repercussão negativa no trabalho. Alguns são funcionários públicos e por lei não podem se manifestar politicamente, outros são de empresas privadas e não querem ter seu nome atrelado a um confronto com o governo. Alguns, empresários, não querem se expor. 

Enquanto exigir um plano de vacinação nacional for considerado militância partidária, a democracia não funcionará no Brasil. Engajamento não é estar obcecado com cada ação tomada pelo governante, nem mesmo compartilhar vídeos contra ou a favor do governo nas redes sociais. Engajamento também nada tem a ver com preferência pela política A ou B. Alguns podem priorizar uma reforma da Previdência. Outros, um aumento da carga tributária. Há custos e benefícios em todas essas políticas, que podem ser debatidos de forma técnica e moral em um ambiente político saudável. Todos temos nossas preferências e vestiremos a camisa que as representa. Mas estou falando de outra coisa, estou destacando a importância do engajamento no ambiente político, do espaço comum que todos ocupamos, ou que deveríamos ocupar. 

Vemos o governo federal brasileiro não priorizando um plano de vacinação nacional e nada fazemos. Precisamos ocupar esse espaço político que nos pertence. Precisamos ocupar o “polity”. Não podemos nos deixar vencer pelo medo de que o Estado nos reprima simplesmente porque monitorarmos seu desempenho.

Esta é a minha primeira coluna neste espaço. Pensei em escrever sobre temas como democracia, cidadania, accountability eleitoral, checks and balances, fake news, o papel do establishment na saúde da democracia. Mas foi impossível não começar com o principal: nossa depressão coletiva, que nos deixa inertes. Nenhum governante está acima da cadeira que ocupa. Numa democracia, as instituições estão acima dos indivíduos que as representam para que o bem-estar social seja o objetivo. Tenho dúvidas se as instituições brasileiras estão funcionando como deveriam. 

Nossa inação é um exemplo material disso. Se estivessem, nem o povo nem o establishment econômico estariam tão calados diante da falta de um programa de vacinação nacional sério. Algo fundamental para a vida e, claro, para a economia.

Autora: Laura Karpuska – Doutora em economia pela universidade do estado de Nova York e pesquisadora da EESP-FGV - Publicado no Jornal O Estado de S. Paulo.

8 de março de 2021

Desculpas, mentiras e falsidades espalhadas por Bolsonaro!

 Diante da sua inoperância e incapacidade de governar o país, Bolsonaro se utiliza de mentiras para enganar uma parte considerável de seu eleitorado, o que digamos, não é tarefa difícil visto que boa parte é alienada.

Uma das questões recorrentes e mais utilizadas para defender Bolsonaro e seu pífio governo é de que o STF não o deixa fazer nada na pandemia.

No ano passado, no começo da Pandemia ele disse: “Tá na tela aqui na frente uma decisão de um ministro do STF, dizendo claramente que o responsável por ações como imposição de distanciamento e isolamento social, quarentena, suspensão de atividades, bem como aulas, restrições de comércio, atividades culturais e circulação de pessoas, quem decide isso é o respectivo governador ou prefeito”.

Obviamente a declaração é falsa, mentirosa, com clara intenção de tirar seu corpo fora das responsabilidades de seu cargo e imputar ao STF a sua indiferença ao assunto que está matando milhares de brasileiros.

O Supremo Tribunal Federal (STF) não delegou a responsabilidade de tomada de medidas contra a Covid-19 a Estados e Municípios nem eximiu a Presidência da República de atuar contra a disseminação da doença. Na verdade, a Corte decidiu, que prefeitos e governadores têm legitimidade para tomar medidas locais de restrição de circulação e que não caberia ao Poder Executivo Federal derrubar essas iniciativas.

A partir desse momento a rede do ódio e da Fake News bolsonarista, instalada desde a campanha eleitoral de 2018, entrou em ação espalhando justamente o contrário, tentando levar desinformação, desacreditando o STF em relação ao presidente.

Sendo que, Jair Bolsonaro em momento algum pensou, tentou ou quis fazer algo em favor da população no combate a Covid-19. Vejamos:

> Bolsonaro é contra o isolamento social e em algumas ocasiões discursou a favor de um tal isolamento vertical, que não foi aplicado em nenhum país do mundo;

>  Foi contra o uso de máscara, algo que afirmou reiteradas vezes em suas lives;

>  Sempre foi contrário ao fechamento do comércio e da circulação de pessoas. Existem inúmeros vídeos de suas lives afirmando e reafirmando essa sua posição esdrúxula e sem sentido algum diante da pandemia;

>  Na prática, Bolsonaro não tem nem nunca teve em seu governo um plano para o combate a Covid-19 no Brasil. Tanto que nomeou um General sem qualquer capacidade neste assunto para exercer justamente o cargo de Ministro da Saúde.

Neste momento em que escrevo este texto, Bolsonaro, seu filho Eduardo Bolsonaro, o ministro Ernesto Araújo, e alguns convivas estão em Israel. Primeiro disse que iria em busca de um spray nasal, ao ser questionado pelo TCU sobre a viagem e seu motivo improdutivo, lançou mão de um vídeo, onde o interlocutor junto de Bolsonaro diz que a viagem a Israel é para levar a nossa tecnologia na produção de uma vacina brasileira.

Como pode mentir dessa forma quando todos sabemos que Israel já vacinou praticamente toda sua população e jamais iria adquirir uma vacina brasileira que não foi testada, e cujo país tem no momento quase trezentos mil mortos justamente porque o presidente não autoriza a compra de vacinas 


Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.

https://www.instagram.com/tv/CMGTFqBD5BC/?igshid=w7lf4lk2q16z

https://www.brasil247.com/brasil/gilmar-mendes-desmente-noticia-falsa-espalhada-por-ernesto-araujo