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18 de abril de 2023

Dismorfia de caráter e comportamento!

Os que comem bem e dormem bem em um lar estruturado acham geralmente que os governantes gastam excessivamente com políticas sociais. Dentro desta hipocrisia, acrescentamos que se os governantes são de direita eles sempre toleram, se o governo for de esquerda eles não aceitam de forma alguma. Como por exemplo, nos casos dos programas Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família.

 

Muitas destas pessoas que são de classe média pensam que são ricos e normalmente odeiam pobres. Dizem aos quatro cantos que a condição de miserabilidade é por culpa das próprias pessoas, às vezes taxando-as de vagabundos e dependente de “favores” do governo federal.

 

Esse comportamento que demonstra um desvio profundo de caráter ou talvez a ausência de um caráter, quase que se transforma num Transtorno de Comportamento na medida que passa ser algo obsessivo e esbarra em algo pior que é o racismo e a xenofobia.

Muitos brasileiros que vivem no sul do país demonstram claramente uma enorme intolerância aos habitantes do restante do Brasil, em especial aos habitantes do norte e nordeste. Justamente aqueles que, com sua mão de obra e força de trabalho, ajudaram a erguer diversas cidades e obras fundamentais para o Sul e o Sudeste.

 

Essas pessoas, em sua maioria, após o surgimento da candidatura e dos discursos de Bolsonaro começaram a extrapolar nas redes sociais e nas ruas do país. São favoráveis ao porte de arma, não à toa, o índice de mortes cresceu muito após 2019. Nada que justifique a defesa pessoal ou do patrimônio, mas sim, assassinatos de mulheres (ex-mulher, ex-esposa), brigas de trânsito e por motivo de política, mais fútil impossível.

Eles odeiam os programas sociais criados especialmente nos governos do PT. O Bolsa Família é um programa de transferência de renda criado pelo governo federal do Brasil em 2003. O objetivo do programa é ajudar as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza a superarem a condição de vulnerabilidade social por meio da transferência de recursos financeiros diretamente para as mãos das famílias.

O programa funciona da seguinte forma: as famílias cadastradas recebem um benefício mensal que varia de acordo com o número de pessoas da família e a renda per capita. Além disso, as famílias devem cumprir algumas condições, como manter as crianças e adolescentes na escola e levar as crianças até cinco anos de idade para realizar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento nos postos de saúde.

O Bolsa Família é uma importante política pública de combate à pobreza e tem sido reconhecido internacionalmente como um programa eficiente na redução da desigualdade social. Bolsonaro, que nada fez pelo país e muito menos pelos mais pobres, trocou o nome deste programa para Auxílio Brasil e fez distribuição sem fiscalização alguma, com o objetivo eleitoreiro. Milhares de pessoas receberam indevidamente recursos do tesouro. Assim como ele havia feito com o auxílio emergencial na pandemia.

Nesta hora, essa gente fica calada, não critica, nem faz as mesmas observações contundentes quando o governo é de esquerda. São fariseus hipócritas que vivem bradando nas redes sociais um patriotismo mentiroso. Nunca foi pela corrupção, mas sim pelo ódio que carregam no coração contra a esquerda, o PT e os mais necessitados. A doença tem cura, mas precisa de acompanhamento médico psiquiátrico. 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

A influência da dialética hegeliana em nossa sociedade!

Antes de mais nada, a dialética hegeliana é uma teoria filosófica desenvolvida por Georg Wilhelm Friedrich Hegel no século XIX. A dialética é um método que busca compreender a evolução histórica e o desenvolvimento do pensamento a partir do conflito e da contradição entre ideias opostas.

Segundo Hegel, a dialética consiste em três momentos: a tese, a antítese e a síntese. A tese é uma ideia ou conceito inicial, a antítese é a negação ou contradição dessa ideia, e a síntese é a superação das contradições entre tese e antítese em um novo conceito, mais completo e abrangente.

Hegel aplicou a dialética à história, argumentando que a evolução da sociedade e do pensamento humano ocorre através de um processo dialético de conflito e síntese entre ideias opostas. Para Hegel, o objetivo final da história é o surgimento do Estado racional, no qual o indivíduo é reconhecido em sua liberdade e subjetividade.

A dialética hegeliana teve grande influência na filosofia, na política e nas ciências sociais, e influenciou outros pensadores importantes, como Karl Marx e Friedrich Engels.

Ela serve ou pode tentar explicar porque milhões de pessoas no Brasil, mesmo vivendo num regime de democracia pluralista, com direito sagrado ao voto para a escolha de seus representantes de repente sai às ruas pedindo Intervenção ou Golpe Militar, que na verdade representam a adoção do regime de ditadura militar.

Esse movimento comandado pela extrema direita, usando um ou mais políticos, servem para criar um problema e esse problema cria uma reação. Se houver medo e histeria suficiente, as pessoas não só aceitarão a solução que limita seus direitos e suas liberdades, mas também vão acabar implorando por isso.

O uso das redes sociais e aplicativos de mensagens rápidas é o caminho ideal para que esses líderes espalhem o medo, a mentira, a discórdia e a desinformação entre as pessoas. Ex: fake news que estão sendo enviadas às pessoas com desinformações no caso dos ataques às escolas.

Os políticos nefastos de direita, normalmente ligados a núcleos religiosos evangélicos e de grupos empresariais, são os únicos interessados em manipular as pessoas até que estas implorem por uma ditadura militar. Foi assim em 1964 e quase aconteceu novamente em 2022.

                                                               Crédito: IFunny 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

17 de abril de 2023

O pote!

Existe uma teoria, uma figura de linguagem sem preocupações científicas, que não deixa de ser interessante: trata-se da teoria do pote.

A teoria do pote diz que cada um de nós tem no cérebro um pote com uma capacidade diferente de armazenar conhecimento. Foto Marcelo Camargo da Agência Brasil.

Ela diz que cada um de nós tem no cérebro um pote e que cada pote tem uma capacidade diferente de armazenar conhecimento.

Comento isso porque percebo a dificuldade de armazenar as informações ultimamente, tamanha a quantidade de estímulos e de informações que recebemos

Resolvi resumir, no final do dia, todos os inputs que o meu consciente conseguiu absorver ao longo desse dia e o resultado é assustador. Depois de horas assistindo ao TikTok, a séries do Netflix ou navegando no Instagram, no YouTube e no Facebook retenho muito pouca informação. Isso me assusta.

Para que lugar do meu cérebro vai toda a informação restante? Será que apaga ou fica retida em algum lugar? Tenho filtros? Consigo filtrar as mensagens subliminares? Não sei. Parece que não dou mais tempo para o meu cérebro debulhar o que acabo de assistir.

Termina um, logo em seguida vem outro estímulo, mais outro e acabo retendo pouca coisa no arquivo de memória consciente.

Percebo que, atualmente, as informações têm vida curta. E nós somos levados a uma enxurrada de posts que, na maioria das vezes, são irrelevantes. Estamos diante de uma cultura do vazio, do nada, daquilo que nos faz rir ou chorar sem pensar. Somos expostos de maneira pesada a uma mesma informação através dos diversos meios de irradiação de notícias, que, por sua vez, logo mudam de foco de interesse.

Vivemos bombardeados e bombardeando através das informações que compartilhamos, buscando também um naquinho de atenção do outro, que se interessa em saber o que compartilhamos.

Tempos estranhos, difíceis de reter.

Os canalhas sabem disso e não estão nem aí para o que fazem. Simplesmente mentem. Negam até quando pegos em flagrante, como no caso das joias.

Tomara que os juízes desse caso não se esqueçam do que foi feito nos últimos anos na hora de julgar o pior dos presidentes, aquele único, que tentou roubar do país sua identidade e a democracia.

Autor: Sidnei Tendler, carioca, arquiteto e artista plástico. Publicado no Site Congresso em Foco.