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22 de maio de 2023

Nova série espanhola – La Casa del Racismo!

As constantes denúncias de racismo contra jogadores de futebol negros na Espanha no Campeonato Espanhol, organizado por La Liga, já passaram e muito dos limites. Nem a organização, nem as autoridades do país, tomaram quaisquer providências que viessem a demonstrar um mínimo de respeito para com as vítimas desse crime intolerável. 

 

Esses casos de racismo que começaram a surgir na Espanha com força descomunal estão, infelizmente, atrelados ao crescimento do Vox, partido de extrema direita espanhol. Nas últimas eleições, o Partido Popular conservador ficou com 31,4% dos votos e 31 cadeiras, o Partido Socialista ficou em segundo lugar com 30% dos votos e 30 cadeiras. Já o Vox passou de uma para 13 cadeiras no parlamento, com 17,6% dos votos num parlamento que possui 81 vagas. 

 

Pois é neste cenário político que entendemos porque o racismo se fortalece e caminha livremente sem ter punições a altura do crime hediondo cometido nas dependências dos estádios de futebol e nas ruas da Espanha.Javier Tebas, 60, é espanhol nascido na Costa Rica, foi reeleito presidente de La Liga e é apoiador do Vox, partido ligado aos nostálgicos do ditador criminoso e sanguinário Francisco Franco, o que, por si só, explica seu posicionamento em relação ao protesto de Vinícius Júnior.

Claro que, sendo extremista, o Vox não poderia deixar de ter simpatizantes no Brasil. Em dezembro de 2021, o líder do ultradireitista Vox, Santiago Abascal, participou de encontro promovido por Eduardo Bolsonaro, em Várzea Grande (MT) do Congresso Brasil Profundo, do Instituto Conservador-Liberal criado pelo deputado federal filho do ex-presidente.

Em praticamente todos os jogos do Real Madrid fora de seu estádio, o jogador Vinicius Jr recebeu ofensas racistas, com torcedores imitando macacos. Desde que isso começou, nenhum torcedor foi preso ou banido dos estádios na Espanha.

Neste último domingo, um novo episódio ocorreu no Estádio Mestalla na cidade de Valência, quando novamente o jogador foi hostilizado e ofendido de forma criminosa por torcedores do Valência.

O partido de extrema direita não fazia parte do cenário político desde 1975, quando o General Franco foi extirpado da vida política espanhola. Portanto, seu ressurgimento deixa claro que, atrelado ao partido de ideologia extremista, está a xenofobia e o racismo. No Brasil, vivenciamos com a ascensão de um partido de extrema direita casos de racismo, xenofobia e até trabalho escravo em diversos setores da agricultura em Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

           A Fifa comandada por pessoas fora do nosso tempo, empresários gananciosos e sem nenhuma preocupação com os torcedores e os jogadores permanece em silêncio cúmplice e vergonhoso.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

18 de maio de 2023

Algumas perplexidades latino-americanas no século XXI!

As novas extremas direita na América Latina são peculiares, mas profundamente arraigadas em nossas sociedades - Reprodução.

Estamos num momento de perplexidades, onde o fato não é o fato e a versão se dá ao luxo de tentar subverter o fato. Choque de narrativas, pensamento “essencialista”, desinformação em massa e um conjunto de forças em todos os países ocidentalizados jogando muito forte para deixar os demais incapazes de alguma reação. Especificamente na América Latina, há um conluio de capital financeiro, reserva eleitoral (que vai de 25% a 40% do conjunto do eleitorado), setores importantes de corporações de Estado (como nos aparelhos judiciário, correcional, repressivo e militar) e uma capilaridade “nunca antes vista” através da conjunção de dois blocos de manipulação: a “fusão” ou zonas de encontro entre redes sociais (e Deep Web) e a pregação das mais distintas vertentes do neopentecostalismo (disfarçado, de discurso lavado como “cristianismo” evangélico). Ao fim e ao cabo, ajuda a tornar mais nítida a fronteira da canalhice, quando o sionismo pentecostal (profanamente chamado de “cristão”) se espelha no Estado sionista na Palestina Ocupada. As novas extremas direita na América Latina são peculiares, mas profundamente arraigadas em nossas sociedades.

Embora a maior parte destas frações de classe dominante e elites dirigentes já existiam na época da bipolaridade do Século XX (de 1945 a 1991), temos singularidades deste século. Por um lado, as esquerdas, o campo nacional popular e mesmo a defesa do desenvolvimento econômico de um capitalismo semi autônomo estão muito mais recuadas do que na etapa da Guerra Fria ou mesmo se comparadas a primeira década e meia deste corrente século. Porque recuamos tanto? Quem recuou tanto? Quem avançou mais?

O movimento é uma versão popular de ciclo e anti-ciclo. O anti-ciclo aplicado pelas políticas econômicas – com garantia de políticas sociais e alguma demanda efetiva mantidas pelas ações de Estado – é seguido de reação virulenta (estúpida mesmo) e multifacetada. Por esta “narrativa” todos os governos de centro-esquerda são “corruptos” e toda iniciativa de economia com algum grau de nacionalização é “capitalismo de compadrio”. O inverso não é verdadeiro. Não há polarização efetiva. A direita foi para a extrema direita e a esquerda se assume centro-esquerda e a média, quando muito, não passa de social-democracia e sem sindicalização em massa com reserva eleitoral da força de trabalho (como na Europa de pós-Guerra). Assim fica difícil.

As três etapas do imperialismo projetado na América Latina no século XXI

Ainda que não possamos afirmar com todas as letras que há 100% de semelhança em todos os países da América Latina, podemos ver, ler, observar, notar, traços comuns na etapa posterior ao grande boom econômico do Continente. Após duas décadas perdidas (a de 1980 e a de 1990) e depois da aplicação de maneira avassaladora do famigerado Consenso de Washington, nossos países tiveram ao menos uma década e meia de respiro, principalmente impulsionada pelo boom das commodities internacionais devido ao crescimento da China, Índia e do eixo da economia asiática.

O primeiro golpe da era “moderna” do século XXI ainda era vinculado a etapa anterior, sendo o intento de mudança de regime manipulado pelos aparatos de TV, em abril de 2002 na Venezuela. A aventura gusana, escuálida, miamera e midiática durou três dias. Onze anos depois a situação no país de Hugo Chávez ficou bem mais complicada. Apesar de intentos seguidos na Bolívia (como os de setembro de 2008) passando por puebladas e vitórias históricas no Equador e outros países hermanos, a era contemporânea, de Lawfare e reação oligárquica com algum farejo de legalidade veio ao final da primeira década.

Em junho de 2009 com o vitorioso golpe de Estado em Honduras contra o presidente Manuel Zelaya Rosales. A atual presidenta hondurenha, a senhora Xiomara Castro, era a primeira dama quando do golpe e toda a oposição e os movimentos populares da terra do cacique Lempira tiveram de sobreviver dentro das margens de “terra arrasada”. Obama inaugura a versão pós-moderna da mesma estratégia da contra revolução bancada por Reagan, CIA e narcotráfico na década de 1980 na América Central.

A proposta elaborada pelo Departamento de Estado e o Departamento de Justiça do Império tinha um nome “agradável”. Depois da Aliança para o Progresso das décadas de 1950 e 1960, passando pela antipática “Guerra contra as Drogas”, o primeiro presidente afro-americano da história dos EUA lança o “Projeto Pontes” (em português mesmo). A meta. Ganhar corações, mentes e orçamentos das carreiras judiciárias e afins, capturar os jovens yuppies do serviço público, imitando personagens das séries policiais e judiciais dos EUA, de gente que cresceu vendo filme enlatado, não mais nos rolos que eram mandados para embaixadas e consulados, mas sim por canais de televisões por assinatura que poluem o audiovisual latino-americano. Arvorados de “justiceiros”, o arrivismo de toga, terno e gravata se baseava no FCPA (Ato administrativo do governo dos EUA contra alegadas práticas de corrupção fora do território estadunidense) e se dedicou a destruir economias ou a judicializar políticas econômicas distantes do neoliberalismo.

Tentando periodizar o imperialismo moderno, podemos marcar três momentos de projeção de poder dos Estados Unidos sobre a América Latina no século XXI. Primeiro, na esteira do NAFTA, a tentativa da ALCA – devidamente derrotada a partir da IV Cumbre de las Américas, em novembro de 2005, realizada em Mar del Plata, Argentina. A segunda etapa forneceu uma vitória para os gringos, criando relações permanentes em carreiras de Estado, formalizando as operações de Lawfare e a tirania do direito comum de “livre interpretação” de magistrados e procuradores. Como afirmou Deltan Dallagnol – ex-procurador da república e hoje deputado federal CASSADO embora eleito pelo Podemos do Paraná -, “não temos provas, mas temos convicções”.

O terceiro momento advêm com a vitória de Trump nos Estados Unidos. A partir deste momento, o espelhamento da extrema direita estadunidense com as latino-americanas fica muito mais evidente. A integração subordinada ao capital financeiro, inútil parasita e especulativo segue sendo uma ampliação dos anos 1990 e da versão mais perigosa da ALCA. As operações de Lawfare estão ainda muito vivas, tomando como exemplo o que ocorre na Argentina e o risco de criminalizar tanto a política econômica como as candidaturas políticas. Concomitante com isso, a tragédia de termos uma capilaridade da extrema direita na base das sociedades latino-americanas, em especial pela mescla rara de comportamento conservador e manipulação social dos neopentecostais, através das empresas dedicadas a angariar fundos através da fé alheia.

Depois da eleição de Trump sofremos a pandemia, a desinformação, no caso brasileiro o crime sanitário como estratégia de dominação e outras desgraças. Com o conflito russo-ucraniano, a pressão sobre os preços do agro e do comércio primário internacional cresceu mais ainda. Para entrar neste debate específico precisamos de outro texto, mas vale ressaltar que quanto maior a fragilidade de nossos países e a perda de capacidades de resposta do movimento popular, ampliam as carências e a proporção de criar distopias por parte da direita contemporânea.

O comércio inter-regional, desdolarização e a frente interna

O vice-presidente eleito junto a Lula para o 3o mandato afirmou no dia 15 de maio algo que a “globalização capitalista” não solucionou e pelo visto nem vai avançar tanto. Disse Geraldo Alckmin: “Embora o mundo seja globalizado, o comércio é intrarregional. Canadá México e EUA, 50% do comércio é entre eles; a União Europeia, 60%; Ásia, 70%; na América Latina é 26%. Nós temos que começar pelos vizinhos”.

Desta forma, as relações bilaterais ou regionais são o centro dos espaços econômicos, se não autárquicos, ao menos semiexclusivos. Os processos produtivos e as cadeias de valor estão mais que trans nacionalizadas, assim como os controles sobre as empresas, quase todos financeirizado ou com participação importante de fundos de investimento (aplicações seria o nome correto) e operações tendo a frente o capital fictício. Qualquer semelhança com a quebra mais que suspeita das Lojas Americanas ou o pedido de recuperação judicial da Light (concessionária de energia do Rio de Janeiro) não são nenhuma coincidência.

E qual a moeda operante na maior parte das transações dentro dos grupos econômicos, de exportação e importação e incidindo da formação final de preços? O dólar estadunidense. Logo, todos os países latino-americanos necessitam um estoque de reservas, um colchão de divisas internacionais para evitar um ataque especulativo ou fuga de capitais. Quando ocorre uma intempérie, como a seca da Argentina em 2023, o ingresso de dólares diminui e a inflação (porque os preços estão dolarizados, em especial o dos alimentos e a cadeia de insumos) aumenta.

Como evitar este tipo de exposição? Um passo importante é retomar as capacidades de exercício de política econômica por parte dos governos nacionais. Outro passo importante é buscar saídas regionais, onde o comércio e a integração de cadeias entre nossos países não sejam atravessados pelo dólar e nem seja necessária a implantação de uma rígida política de controle cambial. O terceiro é buscar operar fora do dólar, como os esforços que já estão ocorrendo tanto em nível bilateral (ex: Argentina e China) como no âmbito regional (nas linhas de crédito e projetos do Banco dos BRICS, o NDB, para a América Latina).

Considerando que todos os passos podem ser dados simultaneamente, e sabendo que o PIB dos BRICS já é maior do que o do G7, onde está o problema? A veia aberta latino-americana segue sendo a frente interna. Tanto pelos fatores narrados na primeira parte do texto, como nas variações do imperialismo descritas no segundo bloco. E a maior fragilidade da frente interna? É justamente a necessidade de se criar poder social irredutível, indo além dos acórdãos de governabilidade e da verticalização da “disciplina” que a centro-esquerda no rumo ao centro sempre tenta baixar na esquerda em geral e nas bases sociais mobilizáveis e organizadas em particular.

Não é pouco operar na frente interna e menos ainda é possível pretender, supor que um desenvolvimento capitalista latino-americano (o mesmo defendido na Cepal desde o governo eleito de Getúlio Vargas entre 1951 e 1954) ou um aumento do comércio intrarregional e industrializante (tal como o Pacto ABC, Argentina, Brasil e Chile, defendido por Vargas e Perón) vai ser tolerado pelo Departamento de Estado e o Pentágono. Não importa em quais condições e quem governe nos EUA, esse tipo de desenvolvimento é intolerável.

Para não alargar mais o artigo, a outra perplexidade é mesclar o campo nacional e popular com esse mesmo desenvolvimento capitalista e a confiança em “lideranças oligárquicas”. Não é tema de manual de sociologia, são interesses contraditórios e muitas vezes irreconciliáveis. Quando os caudilhos Francisco Ramírez (de Entre Ríos) e Estanislao López (de Santa Fé) ganharam a guerra civil interna contra os unitários do Porto, assinaram o Tratado de Pilar (em fevereiro de 1820), ganharam poder para si e simplesmente abandonaram a Liga Federal e desconheceram a autoridade do governador da Banda Oriental, José Gervasio Artigas.

Em todos os momentos da história de nossos povos, quando massas de originários, afro-americanos e maiorias latino-americanas estiveram em frentes internas sem poder de veto, foram (fomos) traídos, ou abandonados, ou derrotados. Não há estratégia nacional possível sem colocar em primeiro plano a defesa do povo, a melhora das qualidades materiais de vida e a capacidade de mobilização e tomada de decisão do movimento popular. Estes são os fundamentos de qualquer projeto de poder popular e a única forma de manter a pressão sobre os poderes institucionais.

O jogo real da política é praticado pela direita. Os oligarcas, parasitas, exploradores e colonizados foram para a ala extrema do sistema de posições. Ganharam capilaridade com o neopentecostalismo e o empreendedorismo por necessidade. Os entreguistas vêm com tropas coloniais (internas e externas) e estão dispostos a arrasar tudo. Quaisquer semelhanças com os governos de Honduras após o golpe de junho de 2009 (até janeiro de 2022); de Mauricio Macri na Argentina (dezembro de 2015 a dezembro de 2019) e o de Jair Bolsonaro no Brasil (janeiro de 2019 a dezembro de 2022) não são nenhuma coincidência.

Autor: Bruno Lima Rocha Beaklini – Publicado no Site Brasil de Fato.

17 de maio de 2023

Réquiem para um país!

Escreveu Alexandre Aragão de Albuquerque, arte educador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), especialista em Democracia Participativa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Mestre em Políticas Públicas e Sociedade da Universidade Estadual do Ceará (UECE) que: “A concentração de riqueza gera a concentração de poder colocando em vulnerabilidade o sistema partidário que passa a ser controlado pelas grandes corporações capitalistas”

E é esse poder político que se expressa nas leis de retirada de direitos trabalhistas na pseudo Reforma Trabalhista implantada por Michel Temer, dos direitos previdenciários na pseudo Reforma Previdenciária implantada por Bolsonaro, da legitimação da violência armada por parte do Estado, passando a boiada dos ricos por cima do restante da população.

 Lembremos que um dos um dos réquiem mais famosos de todos os tempos foi composto pelo gênio de Wolfgang Amadeus Mozart, em 1791, sendo conhecido como “O Réquiem em Ré Menor”, deixado incompleto devido à sua morte em 5 de dezembro daquele mesmo ano. Réquiem é um gênero musical dedicado a cerimônias fúnebres, aos mortos.

O Brasil e sua democracia morreram enquanto Nação e sistema de governo porque permitiram que a criminalização da política, o ir e vir da corrupção, e a vassalagem tomassem de assalto todos os órgãos vitais do país. Desconhecemos órgãos e áreas que manuseiam recursos que não tenham políticos no comando ou simplesmente dominando a missão enquanto surrupiam bilhões do erário.

Combater e evitar esse estado de coisas requer um esforço de guerra, não no sentido literal, mas no sentido figurativo, uma guerra onde o primeiro esforço seria a luta pela qualidade da educação e sua disseminação a todos os brasileiros. Uma refundação de toda estrutura do Ministério da Educação, envolvendo desde o sistema educacional infantil até as graduações. Colocando ponto final na usurpação do sistema público por empresários gananciosos aliados dos mesmos políticos que nos envergonham e nos roubam há tanto tempo.

Mas, a situação de penúria e o estado terminal do país são tão graves que nem a reforma da educação por si só resolveria todas as mazelas que nos afligem desde há muitas décadas. Seria preciso reestruturações profundas desde os alicerces da política nacional até a presidência da república e os poderes legislativo e judiciário.

Isso se faria com cortes de gastos, cortes de cargos, eliminando vereadores remunerados por voluntários sem custos, desonerando as 5.570 cidades brasileiras que hoje possuem aproximadamente 60 mil cargos de vereadores, cada um com média de quatro assessores e um número exorbitante de funcionários para dar estrutura administrativa às Câmaras Municipais. A economia seria gigantesca, convenhamos, não fariam falta alguma ao Brasil.

Depois, seria necessário sangrar as Assembleias Legislativas com cortes de 40% do total de deputados e toda camarilha que os seguem, sugando bilhões do nosso povo. O raciocínio de economia usado seria o mesmo utilizado nos cortes dos vereadores.   

Enxugamento completo dos Governos Estaduais, Prefeituras, cortando cargos comissionados (todos), afinal, qual é o papel destes num país com salário mínimo de R$ 1.320,00? Qual a contribuição destes para com a Nação?

Em seguida, o corte na carne dos Três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), com a redução de 50% do efetivo destes três segmentos constituídos para servir o povo e que, na verdade, se fartam num banquete de sanguessugas, políticos desonestos, empresários gananciosos e todo tipo de corruptos.

Somente assim, depois dessa assepsia, poderíamos imaginar que o país não viesse à óbito, sendo declarado seu atestado de incapacidade formal como nação. Somente dando esse exemplo os políticos poderiam supor uma reação dos brasileiros comuns na busca pela recuperação moral, econômica e financeira do Brasil.

           Caso contrário, ao som de Mozart, poderemos enterrar o sonho do Brasil um dia vir a ser uma Nação forte, poderosa e soberana, voltada para um povo bem alimentado, com educação de qualidade e emprego farto numa cova profunda no vale do desespero e das sombras.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.