Durante cinco anos (2017-2022), o ex-militar expulso do exército, ex-vereador, ex-deputado e ex-presidente discursou de forma a propor liberação de armas indistintamente, disseminar ódio contra Lula, Dilma, PT, partidos de esquerda, jornalistas, mulheres em geral, índios, negros, quilombolas, enquanto governava para a elite financeiras, empresários do setor do agro, grandes grupos financeiros, latifundiários, madeireiros ilegais e garimpeiros fora da lei.
Este ódio está registrado em áudios, entrevistas, vídeos e não pode ser contestado jamais. Ele proferiu a seguinte frase em 1º de setembro de 2018: "vamos fuzilar a petralhada" em um evento de campanha em Rio Branco (AC). Para deixar claro que não era em sentido figurado, ele pegou um tripé de uma câmera e fingiu estar disparando uma metralhadora.
E durante os quatro anos de seu desgoverno medíocre, a única coisa que progrediu foram as ofensas, falas odiosas, a agressividade constante contra jornalistas e todos que ousassem discordar do então presidente.
Não à toa esse comportamento culminou com a interrupção de estradas após sua legítima derrota na eleição de 2022. Não menos à toa, os aloprados invadiram a Praça dos Três Poderes destruindo as instalações do Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional. A horda de vagabundos seguia as ordens dos bolsonaristas espalhados pelo país através de mensagens cifradas passadas pelo WhatsApp, Telegram e Redes Sociais.
Tudo com apoio de ex-ministros, militares das FFAA e policiais militares, que ajudaram, apoiaram e permitiram que atos de vandalismo e terrorismo fossem realizados a bel prazer.
Hoje, quatro meses após sua derrota, a sociedade começa a conviver com ataques a escolas por alunos de 13 anos de idade portando facas, loucos colocando bombas em supermercados, cemitérios e escolas, descoberta de inúmeras células nazistas.
Não dá para dissociar o Mito destes atos que acontecem no país, até porque junto com a barbárie criminosa, vieram as Fake News espalhadas pela mesma escória que atuou nas eleições mentindo e levando desinformação contra partidos e pessoas. Eles agora usam as mesmas redes sociais e aplicativos de comunicação para levar medo, pânico e desinformação.
As autoridades policiais, judiciais e do governo precisam agir rapidamente, com o rigor de quem ataca terrorismo. É preciso agir com firmeza contra esses bandidos seguidores do mais vagabundo político que o país já teve um dia desde seu descobrimento.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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