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11 de março de 2020

Aliança pelo Brasil, mas com toque da velha política!

O presidente Bolsonaro e seus filhos Flávio e Eduardo foram eleitos em 2018 pelo PSL, a união não durou sequer um ano após as eleições. Brigas por ego, poder e principalmente dinheiro do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos mais conhecido como Fundo Partidário que distribui milhões aos partidos, dos quais parte é direcionada aos dirigentes e membros, ou ao famoso Caixa 2.
Após o rompimento, o presidente, seus filhos e aliados resolveram fundar um novo partido, um absurdo, visto que já temos 35 partidos aprovados no país e quase cem com pedido de formação junto ao TSE. Deram o pomposo nome de Aliança pelo Brasil...
Faltando menos de um mês para o fim do prazo de criação de novas legendas, o Aliança pelo Brasil, partido em construção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), está longe do número mínimo de assinaturas necessárias para a sua criação, com mais apoiamentos negados que aprovados. Entre as razões para as negativas há, inclusive, a assinatura de eleitores mortos.
Dos primeiros 21.242 inscritos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vetou 14.501, ou seja 72,5% por problemas diversos, como por exemplo, pertencer a outros partidos e outras irregularidades. Apenas 6.741 – 31,8% foram considerados aptos. Há ainda 54.322 apoiamentos em prazo de análise. Para ser criado, o Aliança precisa apresentar 492 mil assinaturas válidas, em no mínimo 9 estados, até 4 de abril.
A dificuldade encontrada pelos membros do partido poderia ter sido alterada por um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta, sobre as regras necessárias para a fundação de um partido. Os magistrados, no entanto, mantiveram as mudanças promovidas pela reforma eleitoral de 2015, reafirmando que é necessário não ser vinculado a um partido para participar da criação de outro.
O mais grave no levantamento do TSE foi a indicação de 1.632 pessoas cadastradas em unidades federativas diferentes da informada no cadastro eleitoral, 720 fichas de apoiamento duplicadas e até sete documentos preenchidos por eleitores que já morreram.
Esse é a nova política da qual se referiu Bolsonaro? Essa Aliança pelo Brasil, deveria se chamar Aliança pela manutenção no poder ou Aliança pelo Dinheiro do Fundo... Nada diferente dos demais partidos com histórico de corrupção desde a fundação até os dias atuais.

Autor: Rafael Moia Filho, Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.

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