Ministério da Saúde Adverte: Ter político de estimação, cega e causa danos cerebrais!

 Especialmente a partir de 2014, começou a proliferar na nossa sociedade os que possuem candidatos de estimação. Poderiam ter pets, times de futebol, mas preferem políticos de estimação. Tivemos ocasiões em que isso aconteceu, mas foram coisas passageiras, como no caso de Maluf em SP ou de Collor em 1989. Nada que se compare ao que estamos vivendo desde 2018, com essa doença sem cura chamada bolsonarismo.

Ademais, Bolsonaro não é e nem nunca será uma candidatura de direita, mas apenas um candidato medíocre e obtuso, arauto da negação, do atraso, da falta de escrúpulos, da total ausência de compaixão e de sentimento solidário que, com suas arminhas, está impondo ao País a destruição de suas instituições e o caos.

O voto dado a esse sujeito Tosco, desqualificado moralmente e incapaz em sua plenitude de governar um país, pode até ser entendido, porém, três anos e quatro meses depois da posse, manter o apoio, discutir e brigar por isso, é caso de internação na ala psiquiátrica.

Impossível acreditar que mesmo estando vivendo com a inflação novamente, causando alta de preços dos combustíveis, alimentos, vestuários e o gás de cozinha, ainda tenhamos pessoas dizendo que Bolsonaro é o Mito.

São quase quatro anos sem que ele trabalhe, sem que demonstre estar ao menos preocupado com a nação e os brasileiros. Esteve praticamente todos os finais de semana envolvido com motociatas, manifestações antidemocráticas ou em férias. Não é possível que não se enxergue isso e ainda passem pano para sua vagabundagem explícita.

Não tem legado, não tem projetos desenvolvidos, não tem obras de infraestrutura, as que inaugurou eram dos tempos de Dilma (6 anos fora do poder) ou de Lula (11 anos fora do poder). Não tem plano habitacional, nem de segurança pública, não tem projeto para a educação.

Impõe sigilo de 100 anos para tudo que possa desmascará-lo perante seus apoiadores do cercadinho do planalto. Com isso, consegue esconder em parte ou ao menos impedir investigações sobre corrupção em seu governo. São vários casos, porém, o Congresso, onde tem maioria folgada, não permite que sejam abertas CPIs, e quando elas acontecem como no caso da CPI da Saúde, seu lacaio da Procuradoria Geral da República (PGR) Antônio Augusto Brandão de Aras, arquiva tudo a sete chaves.

Seu “gado”, como são conhecidos os bolsonaristas que o apoiam ferrenhamente, não se importam com a troca constante de delegados exonerados da Polícia Federal sempre que ousam investigar Bolsonaro ou algum familiar. Já foram dez os delegados exonerados ou substituídos em três anos. Ainda acreditam que no governo dele não há corrupção. É o ápice da ausência de conteúdo cerebral em um ser humano.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.