Estou perplexo com os acontecimentos
políticos recentes ocorridos no Brasil. Não é fácil entender como um deputado
que militou 28 anos na Câmara Federal, após eleger-se presidente da República
não entendeu qual foi a delegação que lhe deram mais de 57 milhões de
eleitores. Não entendeu porque depois da posse ainda não organizou um plano de
ação e prefere brigar com moinhos de vento numa luta tresloucada contra
supostos comunistas e inimigos.
O presidente Mito assumiu o cargo sem
oposição que o impeça de governar. O principal partido da Oposição, o PT, saiu
derrotado e desmoralizado das urnas em 2018 e seus representantes estão mudos
no Congresso e na sociedade. O presidente não tem adversários no Congresso.
Talvez por isto agride com palavras grosseiras os líderes de todos os partidos
e já se desentendeu até com o partido que lhe ofereceu a legenda para
conquistar o cargo, o PSL. Hipoteticamente o Mito-Presidente se apresenta como
representante de uma Nova Política e nesta condição, critica com palavras grosseiras
e qualificativos depreciativos, todos os líderes políticos do País. Só ele e o
grupo que o segue nas redes sociais são honestos e patriotas.
O Mito-Presidente montou uma estrutura
administrativa com executivos de boa qualidade na maioria dos Ministérios, mas
certamente não conhece o Provérbio Bíblico que diz: “quem planta vento colhe
tempestade”. O líder da Nova Política, que tanto vento tem plantado, começou a
colher tempestades. Uma dela tem o nome de Sérgio Moro, que deixou o governo
atirando. Amanhã poderá ser Paulo Guedes e Tereza Cristina, da Agricultura.
Ambos bem qualificados.
O presidente precisa entender que há no
Brasil, neste momento de crise de Coronavírus, perto de 20 milhões de
desempregados, 25 milhões de pessoas desalentadas e milhares de empresas que
podem fechar as portas e provocar mais desempregos. Não é tempo de comprar
brigas políticas por causa de uma eleição marcada para 2022. A eleição está
longe.
O presidente da República precisa
assumir agora o comando de ações para desatar nós cegos. Chega de politicagem
de politiqueiros da politiquice da politicalha. Não precisamos de políticas da
esquerda nem da direita. Precisamos de políticos que assumam responsabilidade
no Brasil e enfrentem problemas sociais maiúsculos com firmeza e seriedade.
Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!
Autor:
Jornalista e Escritor Ivan Santos – Blog Uberlândia Hoje!
Nenhum comentário:
Postar um comentário