Sabemos que os partidos de esquerda precisam se unir, modernizarem suas posturas e projetos, procurar novos caminhos para a comunicação com a população brasileira, isso é fato.
Enquanto isso, a direita está perdida sem Bolsonaro em 2026, 2030, dando tiros para todos os lados. Uma semana Tarcísio é o candidato da direita, Faria Lima e grande mídia, noutra semana, Michelle aparece como salvação da lavoura das emendas. Depois é Eduardo Bolsonaro se propondo a ser vice na futura possível chapa com Ronaldo Caiado.
A direita não possuí discurso alinhado, não possuí projeto político para o desenvolvimento industrial e econômico sustentável do país, e a única coisa que eles têm em mente é chegar à presidência para poder interferir na Justiça concedendo indulto a Jair Bolsonaro.
Uma direita que além de não possuir legado, não fazer nada pelo povo, subverte a ordem ao pedir para um presidente americano punir o Ministro do Supremo Alexandre de Moraes e rir quando Trump anuncia uma taxação de 50% de todos os produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos. Se a taxação for confirmada causará enormes prejuízos, justamente a base de apoio do bolsonarismo que é o agronegócio e as grandes empresas exportadoras.
Não bastou disseminar mentiras, desinformar, planejar um golpe de Estado e comandar uma invasão a praça dos Três Poderes no 08 de janeiro de 2023, eles querem subjugar as decisões do STF que puniram os invasores, dando anistia geral a todos, incluindo Bolsonaro e os demais criminosos, que planejaram um golpe de Estado e o assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.
No meio de tudo isso, dessa imensa hipocrisia e pobreza de ações políticas está situado o eleitor brasileiro, que nunca foi exemplo de cidadania, ética e escolhas corretas.
Usado como massa de manobra das mais fáceis que já existiram na face da terra, é manipulado por falsos pastores evangélicos, pela desinformação emanada pelos políticos de extrema direita e pela grande mídia.
Desta maneira, vive de forma medíocre, não entende nada do que ocorre nos quatro anos seguintes a cada eleição, onde se acha esperto anulando o voto, votando em branco ou sendo parte da imensa legião dos ausentes. O Brasil do futuro não passa de um quadro antigo empoeirado pregado na parede em 1930.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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