A posse do bufão americano, o laranjão das trevas da extrema-direita Donald Trump aconteceu neste dia 20 de janeiro de 2025. No entanto, suas ideias mostram que o presidente eleito e empossado dos EUA quer a volta ao passado, além de propor descaradamente o expansionismo americano a base da força militar.
Suas primeiras propostas não deixam dúvidas e são estas:
- Sua primeira ordem executiva será a declaração de emergência na fronteira entre EUA e México, o que significa a autorização do envio de militares à região;
- Diz que vai "retomar o controle" do Canal do Panamá;
- Diz que irá taxar outros países (Brics) para garantir o protecionismo em medidas energéticas;
- Diz que os EUA voltarão a ser um país que "expande seu território".
- Quer a bandeira americana em Marte.
- Quer "retomar" a liberdade de expressão no país e acabar com a censura e perseguição que ele afirma haver nos EUA;
- Diz que os EUA voltarão a ser um país "com dois gêneros: o feminino e o masculino".
Em qualquer parte do mundo, quando ouvimos um discurso de alguém da extrema-direita, com toda certeza estaremos ouvindo o fascismo em sua pior versão, desde a Segunda Guerra Mundial.
Um político julgado por extorquir uma prostituta americana falar em gênero e liberdade de expressão é no mínimo patético e hipócrita. Trump, com sua virulência habitual, não propõe desenvolvimento, geração de novos empregos, paz, reconstrução, mas apenas tomada de poder a força, invasão de outras nações e a barbárie.
Em sua primeira gestão (2017-2020), nada foi realizado que pudesse justificar a sua volta ao poder pelo voto popular. Não tem legado, não tem nada do que se possa lembrar de útil.
Assim como Bolsonaro, Milei e outros políticos de extrema-direita, o discurso beligerante e agressivo sobrepõe a ordem e a justiça. Se incomodam com gêneros, mas aceitam pedofilia, prostituição, corrupção e o enriquecimento ilícito de seus pares.
O mundo atual que convive com genocídio em Gaza, a guerra sem sentido entre Ucrânia e Rússia, e tantos outros confrontos desnecessários terá que lidar a partir de hoje, com os arroubos de um bufão americano egocêntrico, desmiolado e incapaz de um gesto em nome da união e da paz.
Claro que entre as promessas de campanha e a execução delas existe uma vala do tamanho do Gran Canyon. Expulsar milhões de imigrantes num país onde a mão de obra dos serviços é 99% realizadas por latinos é algo que devemos pagar para ver. Porém, aqueles que estão dentro do país sem ter visto, irão enfrentar dificuldades hercúleas para permanecerem em solo americano.
Os juristas consultados afirmam que muito provavelmente algumas das decisões que o bufão conta como certeza, serão impedidas pela Justiça por serem inconstitucionais.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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