No Brasil, normalmente o que importa é omitido pela grande mídia, dando em contrapartida ênfase a dados que enfatizam custos de benefícios que ajudam o povo mais desassistido.
São normalmente divulgados à exaustão os seguintes dados:
· BPC – R$ 30 bi
· Bolsa Família – R$ 14 bi
· Universidades Federais – R$ 5,5 bi
· Vale Gás – R$ 3,7 bi
· Farmácia Popular – R$ 3,4 bi
· Lei Rouanet – R$ 2,5 bi
· SAMU – R$ 1,7 bi
Total: R$ 60,8 bilhões
Enquanto isso, são propositadamente omitidos da sociedade os gastos nababescos com aquilo que não está ligado ao povo, mas sim, algumas classes privilegiadas, como, por exemplo:
· Custo anual do governo federal com as Forças armadas: R$ 86,8 bilhões;
· Custo dos imorais incentivos fiscais para grandes empresários: R$ 97,7 bilhões somente até agosto/2024;
· Custos com as Emendas parlamentares imorais, fruto de árvore podre do legislativo de aproximadamente: R$ 44,67 bilhões.
Total: R$ 229,17 bilhões.
Diante de um quadro desses, exigir cortes nos auxílios aos mais pobres chega a ser acintoso. Porém, explica aos leigos porque o Mercado Financeiro grita tanto com relação aos gastos do governo, porém, jamais abre a boca para tecer comentários sobre a origem dos gastos.
Ficam revoltados com a possível redução do IRPF sobre quem recebe até R$ 5.000,00, enquanto é aprovado o pacote de corte de gastos no Congresso, que inclui a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030.
É necessário que os brasileiros entendam que os ricos, os políticos de direita, o Centrão e as forças reacionárias do país não querem que o governo federal na gestão Lula gaste um centavo com pobres, com trabalhadores, com excluídos.
Porém, ficam em silêncio sepulcral diante de gastos nababescos com emendas do orçamento secreto, gastos com marajás do judiciário e do alto escalão das Forças Armadas e com benesses aos empresários milionários deste país de sanguessugas.
Os
mesmos que hoje pronunciam o “Mantra” do corte dos gastos são aqueles que nada
diziam sobre bilhões jogados fora no governo anterior, que tinha imunidade
plena do mesmo congresso e do mercado financeiro.
Autor: Rafael Moia
Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado
em Gestão Pública.
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