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1 de fevereiro de 2025

A luta contra o imperialismo e o mundo das vacinas!

                                            Foto Marcelo Camargo da Agência Brasil.

A luta contra o imperialismo também tem de ser travada no campo da medicina.

Com o anúncio feito pelos responsáveis pelo centro laboratorial russo Gamaleya da descoberta de uma novedosa vacina contra diversas variedades de câncer, faz-se necessário recordar o que tinha ocorrido há cerca de quatro anos, quando do aparecimento em cena da epidemia da COVID-19.

Como é sabido, por então, foram também as autoridades científicas de dito centro de pesquisas os primeiros a apresentar ao mundo uma nova vacina dedicada a enfrentar o flagelo que havia surgido com efeitos mortais sobre as populações do mundo inteiro.

Porém, em lugar de saudar e celebrar uma descoberta que poderia de fato colaborar para a minimização dos efeitos catastróficos que a difusão do novo vírus assinalava, os responsáveis políticos e sanitários dos países imperialistas saíram quase que ao uníssono para difamar e condenar a vacina recém desenvolvida pelo centro russo.

Agora, passados cerca de quatro anos daquele episódio e depois de milhões de mortos pela COVID-19 ao redor do planeta, chegamos à conclusão que o verdadeiro “defeito” da citada vacina desenvolvida por Gamaleya não era outro que a coincidência de que o instituto em questão faz parte do aparelho de Estado da Rússia.

Portanto, independentemente de que, na prática, a vacina anti-COVID-19 de Gamaleya ter-se provado uma das mais eficazes de todas as lançadas ao público no mundo inteiro, para os centros imperialistas, ela estava condenada de antemão em função de que seus criadores não pertencem aos grandes centros imperialistas que tratam de manter os povos do mundo inteiramente submetidos a seus caprichos e a suas ânsias de dominação, tanto geopolítica como econômica.

Por isso, agora, com as notícias a respeito do desenvolvimento de uma nova vacina para amenizar um dos mais sérios problemas de saúde em todo o planeta, a cura do câncer, podemos antever que problemas de igual índole terão de ser enfrentados antes de que a população mundial possa ter acesso aos benefícios que a nova vacina claramente indica estar em condições de proporcionar.

É que a luta contra o imperialismo também tem de ser travada no campo da medicina, e indubitavelmente as vacinas são um ponto essencial da mesma. Em vista do que acaba de ser dito, gostaria muito de sugerir que vejam com atenção o vídeo deste enlace (https://www.dailymotion.com/video/x9d02lu), no qual o tema está muito bem abordado.

Autor: Jair de Souza - Economista formado pela UFRJ, mestre em linguística também pela UFRJ. Publicado no Site Brasil 247.

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