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1 de fevereiro de 2025

Uma aposta, um sonho, um grande equívoco!

 

Desde que Jair Bolsonaro foi declarado pelo TSE como inelegível até as eleições de 2030, diariamente aparecem na mídia nomes que poderiam substituir o derrotado nas eleições de 2022. Primeiro foi o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, depois surgiram nomes como Caiado de Goiás, Zema de Minas Gerais, Eduardo, filho de Bolsonaro, e até o nome de Michelle, sua terceira esposa, com quem tem uma filha.

Michelle Bolsonaro, além da filha com Jair, teve uma outra filha chamada Letícia Firmo com Marcos Santos da Silva, um pastor que era casado à época em que Michelle engravidou. Essa filha e o pai dela foram devidamente escondidos nas eleições presidenciais e pelos pastores que abraçaram fervorosamente a campanha de Jair.

Michelle subiu em púlpitos de diversas Igrejas ao lado de Damares e de Jair, passando aos incautos a fachada de uma mulher cristã, do lar, família, algo que seu passado nega.

Se vier a ser candidata à presidência em 2026, algo que tenho profundas dúvidas, seu passado seria desembrulhado pelos adversários e exposto a todo país. Motivo pelo qual muitos potenciais candidatos declinam de concorrer aos cargos políticos ao longo do tempo.

Voltando ao pai de Letícia Firmo, filha de Michelle, dizem no mundo político que ele recebe um bom valor mensalmente para ficar calado sobre a filha e sobre a sua relação com Michelle, mesmo sendo pastor e um homem casado na ocasião.

Percebam que se fosse um caso extraconjugal de Lula, Dilma, ou Guilherme Boulos, o JN, Estadão e a Folha falariam insistentemente, quase que diariamente. Mas, como o caso envolve a mulher de Jair Bolsonaro, a mídia parcial de direita omite, finge não saber e não destina uma linha sequer ao caso.

Quem não se lembra da eleição de 1989, quando no segundo turno, Fernando Collor, preocupado que pudesse perder para Lula, divulgou com ajuda da Rede Globo um aspecto que marcou definitivamente aquela eleição, e talvez tenha sido fator determinante na vitória do candidato do PRN: a utilização de uma entrevista feita pela equipe de Collor com a ex-namorada de Lula, Miriam Cordeiro e sua filha Lurian. As acusações da ex-mulher sobre uma suposta tentativa de Lula fazê-la abortar caíram como uma bomba no QG de Lula.

Anos depois, em seu livro, Boni deixou claro que tudo fora forjado nos estúdios da Rede Globo, para derrotar Lula, e, conseguiram.

Portanto, esse silêncio sobre a vida pregressa de Michelle é hipocrisia, não combina com essa mídia que não segue preceitos jornalísticos, tem lado e esse lado está bem à direita.

 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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