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22 de janeiro de 2024

Um ano depois e a gestão Tarcísio não disse ao que veio!

 

O Estado de São Paulo ficou nas mãos do PSDB durante 28 anos (1995-2022), promovendo um desmonte sem igual na segurança pública, educação, habitação e saúde. Apenas na área de segurança eles deixaram o poder com um déficit de 37 mil no efetivo das polícias militar, civil e rodoviária.

A educação tem resultados pífios, não há construção de moradias para atender o déficit de casas próprias existentes para a população de baixa renda e a saúde pública está na UTI, sem vagas de leitos hospitalares, leitos de UTI e sem a construção de hospitais e unidades de pronto atendimento.

Veio então a eleição e a posse de Tarcísio de Freitas (Republicanos), apoiado pelo bolsonarismo e pelo atraso dos eleitores pseudo conservadores do maior estado da nação.  A desgraça então ficou ainda pior, a gestão de Tarcísio não conseguiu arrumar o que estava errado, nem tampouco deu ou deixou sua marca na administração.

O novo velho governador passou os doze primeiros meses tentando privatizar a Sabesp, algo que não deveria ter feito, e o caos na distribuição de energia elétrica privatizada pelos tucanos deveria servir de exemplo. Porém, provavelmente nos bastidores e nas agendas ocultas, algo tenha mostrado ao governador que privatizar vale a pena (R$R$R$).

O restante do tempo mostrou a incapacidade plena e absoluta da gestão em resolver antigos problemas na educação, saúde e habitação. Mais do mesmo, com a diferença que os tucanos erravam fazendo enquanto Tarcísio erra por não fazer nada.

Na Segurança Pública, adotou uma linha muito parecida com a utilizada no Rio de Janeiro: chacinas começaram a brotar no Guarujá e todo litoral paulista, enquanto o número de furtos e roubos cresce assustadoramente na Capital e no Interior.

Faltam além dos 37 mil no efetivo, treinamento, armamento, coletes à altura das balas usadas pelas organizações criminosas e um combate efetivo dessas organizações. Além do fato de que nosso sistema policial não possui informatização completa e comunicação entre as polícias civil e militar.

Com certeza assim vão ser os três anos que restam da gestão: morosidade, desvio de foco, lentidão, omissão e muita polêmica em torno de coisas que não deveriam estar sendo discutidas. Principalmente se o Tarcísio acreditar naquilo que alguns bolsonaristas dizem nas redes sociais: “Tarcísio será o candidato dos bolsonaristas a presidência em 2026”.

Neste caso, a gestão vai se arrastar enquanto o sujeito tenta viabilizar seu espaço político, pouco ou nada se importando com o povo de São Paulo. Sempre foi assim e o povo se ilude achando que por poder ser candidato à presidência irá fazer um governo excelente. Ledo e triste engano.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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