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22 de janeiro de 2024

Alguns esclarecimentos necessários a bem da verdade!

 

Segue alguns itens que são usados desde 2017 pelos bolsonaristas para desinformar os brasileiros através do disparo de Fake News. Eles sabem que não são verdades, mas como são criminosos, usam da mentira para ludibriar os eleitores em redes sociais e grupos de aplicativos como WhatsApp e Telegram. Vejam alguns exemplos:

1.    Ao contrário do que diz um vídeo que viralizou nas redes sociais, o auxílio-reclusão, concedido a dependentes de presos em regime fechado que sejam de baixa renda, não foi criado pelo ex-presidente Lula e seu valor não varia de R$ 2.500 a R$ 4.000. O auxílio foi criado pelo governo de Getúlio Vargas, em 1933, por meio do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos. Na época, o benefício era voltado só para trabalhadores da navegação. Em 1960, o auxílio foi expandido para a população geral e, desde 1988, é assegurado pela Constituição Federal. Sua criação e regulamentação, portanto, precedem a gestão de Lula, que ocupou a presidência de 2003 a 2011...

2.    A Lei Rouanet, que a maioria dos bolsonaristas e pessoas de direita não conseguem entender porque, talvez, nunca tiveram tempo e capacidade de ler na íntegra o seu texto, teve sua criação durante o governo de Fernando Collor (amigo e aliado de Bolsonaro) e o nome popular tem origem no sobrenome do criador da lei, o então ex-secretário de cultura Sérgio Paulo Rouanet. A lei não dá dinheiro aos artistas de esquerda como dizem os patriotários, mas é um programa do governo federal que viabiliza a realização de eventos culturais com isenção fiscal no Imposto de Renda. Em outras palavras, significa que é um meio de facilitar para que trabalhadores do setor artístico e cultural realizem peças de teatro, música, dança, shows, lançamento de livros, oficinas e outros eventos no país. O incentivo é concedido ao cidadão brasileiro que apresente uma proposta de projeto na área da cultura.

3.    Outra adoração dos patriotários era mentir sobre a eficiência das vacinas contra a Covid-19, ao mesmo tempo que disseminavam mentiras sobre medicamentos que nunca ajudaram no tratamento da doença, como Ivermectina, Cloroquina ou o famigerado tratamento com Ozônio retal. Ninguém morreu após tomar doses das vacinas contra a covid no Brasil, não há nada registrado e nem haveria motivos para os governos municipais e estaduais esconderem caso isso tivesse ocorrido. Não passam de mentiras espalhadas a partir do então presidente negacionista e responsável pela morte de 700 mil brasileiros por não ter comprado vacinas dos laboratórios a tempo.

4.    Por fim, outro grande motivo de mentiras infundadas foram as urnas eletrônicas no Brasil. Bolsonaro e seus filhos foram eleitos seguidamente em eleições que utilizaram as urnas eletrônicas entre 1996 e 2022, sem nunca terem lançado quaisquer ameaças ou reclamações contra o uso das mesmas. Estes falaciosos, enganadores e vagabundos usaram, desde o momento em que souberam que Lula iria concorrer as eleições em 2022, todo arsenal contra as urnas, levando ao povo mensagens onde faziam ilações mentirosas de fraudes que jamais existiram no Brasil desde a implantação deste sistema. Nunca houve fraudes. O que existe é uma família de picaretas mal intencionados que além de todos os defeitos, não sabem perder uma eleição.

Enquanto não houver punições severas para aqueles que espalham mentiras, desinformação e fake news criminosas a sociedade não terá sossego. É preciso muito rigor contra essa escória que vive por trás das mentiras, agredindo, ofendendo e denegrindo pessoas que não são de seus grupos políticos ou ideológicos.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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