Imagem Brasil Escola.
O vírus DENV-4 foi reintroduzido no país em 2010 no estado de Roraima, dali se espalhou para o resto do país. A dengue no Brasil apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas ocorrendo a cada 4 ou 5 anos. Desde a introdução do vírus no país (1981), mais de sete milhões de casos já foram notificados.
Existe no mundo tecnologia para se chegar ao espaço, colocar aparelhos em Marte, construir a bomba atômica, ter energia nuclear abastecendo cidades, porém, não há meio de resolver um problema tão simples como a dengue.
O mosquito transmissor da dengue é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16, período das Grandes Navegações. Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos.
Ele foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. O nome definitivo – Aedes aegypti – foi estabelecido em 1818, após a descrição do gênero Aedes. Relatos da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira epidemia de dengue no continente americano ocorreu no Peru, no início do século 19, com surtos no Caribe, Estados Unidos, Colômbia e Venezuela.
No Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século XIX, em Curitiba (PR), e do início do século XX, em Niterói (RJ). No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue: na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela.
Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros.
No Brasil, a proliferação do mosquito tem a colaboração gigantesca do combo Povo ignorante + Governantes omissos, que faz com que a doença não regrida e que o mosquito não tenha seus criadouros exterminados, o que simplesmente acabaria com a doença.
"O mosquito da espécie Aedes aegypti, também chamado popularmente como mosquito-da-dengue, é responsável pela transmissão de várias doenças para o homem, como a febre amarela, dengue, chikungunya e zika. Diante da imensa quantidade de problemas causados, esse mosquito torna-se um grave problema para a população, sendo comuns as campanhas para combatê-lo”, explica Vanessa S. dos Santos, professora de Ciências e Biologia.
O pior de tudo é saber que o mosquito Aedes aegypti já foi erradicado do nosso país. No início do século 20, os índices de febre amarela eram alarmantes, o que levou a uma intensa campanha de erradicação. A luta deu resultado e, em 1955, o último foco do mosquito foi destruído em nosso país. Em 1958, conseguimos o certificado de erradicação. Infelizmente, alguns países do continente não conseguiram acabar com o mosquito, o que resultou na sua reintrodução.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
Fonte pesquisada: Site Brasil Escola.
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