Durante os quatro anos de gestão do ex-presidente e inelegível Jair Messias, nenhum hospital foi construído por seu governo. Assim como não tivemos nenhuma universidade entregue à sociedade.
Entretanto, graças à sua política beligerante foram inaugurados centenas de clubes de tiro, algo fundamental para o brasileiro na ótica deturpada do ex-presidente.
Para ser construído, um hospital de porte médio ou pequeno precisa de aproximadamente três a quatro milhões de reais. Entretanto, o problema nunca foi recurso, mas sim vontade de fazer, honestidade política e intenção de ajudar ao povo. Algo que inexistiu no governo desastroso de Jair.
Porém, chega à mídia a informação de que o arauto rei da motociata gastou em sua gestão a bagatela de R$ 31 milhões com equipamento de espionagem usados pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) em quatro anos. Dinheiro que poderia ter sido usado para a construção de ao menos nove hospitais para a população carente de saúde pública no Brasil.
Mas, ao invés de saúde, o rei das motociatas e joias preferiu comprar equipamento de espionagem para poder monitorar e bisbilhotar opositores, críticos, jornalistas e quem ousasse estar contra Jair e seu desgoverno.
De acordo com a legislação vigente, a Abin tem a prerrogativa de realizar contratações sigilosas quando há justificativa para manter segredo sobre a capacidade investigatória. Contudo, especialistas criticam o uso excessivo dessa brecha legal para contratação de aparatos cujo alcance é desconhecido.
A Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência (CCAI), responsável pela fiscalização das ações da Abin, não foi informada sobre a contratação e utilização do sistema chamado de "First Mile".
Tudo começou no desgoverno do golpista e traidor Michel Temer, sendo ampliado e usado por Jair em seu governo. Esse foi o verdadeiro “legado” deixado por este sujeito. Este é o motivo de todo bolsonarista ter a impossibilidade de dizer ao menos três obras ou projetos realizados no governo do ex-presidente. Simplesmente porque ele nada realizou, e quando se investiga algo feito chega-se a ilícitos e coisas não republicanas.
O alvo principal da Operação da PF nas investigações sobre a ABIN é Alexandre Ramagem, ex-diretor do órgão no governo Bolsonaro de 2019 a 2022. Após o qual correu para se candidatar e ter imunidade parlamentar e Foro Privilegiado no mesmo partido do presidente e do seu filho Flávio no RJ.
Após serem investigados, os bolsonaristas correm para fazer vídeos dizendo que o Brasil vive numa ditadura, que o STF os persegue, porém, não dizem que são inocentes ou explicam o porquê da investigação sobre seus atos...
Você, eleitor, aprova R$ 31 milhões serem gastos com espionagem sobre adversários ou que essa quantia milionária tivesse sido empregada em construção de hospitais e unidades de saúde pública?
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABL, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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