Foto Sindicato dos Eletricitários de SP.
Neste 08 de janeiro, relembramos a invasão da Praça dos Três Poderes pelos patriotários, aqueles com camiseta da seleção brasileira e com a bandeira nacional enroladas no corpo.
Invadiram o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e o STF, quebrando e destruindo tudo, defecando em salas e roubando objetos de arte da União.
Estavam esperando apoio de Bolsonaro e de segmentos das FFAA, que nunca vieram, aliás, o Mito de barro e lodo já havia fugido para os EUA, levando consigo joias da Arábia Saudita e outros objetos roubados do palácio do planalto.
Aqueles que haviam ficado por 70 dias nas portas dos quartéis, orando para os ET’s, rezando para pneus nas estradas e acreditando piamente nas mentiras que lhes eram passadas pelos líderes, viram frustradas os seus delírios fascistas de tomada de poder, derrubada de um presidente eleito pelo voto e até de um atentado contra a vida de Lula.
Uma parcela pequena foi presa, conduzida aos presídios da Papuda e da Colmeia, onde foram julgados e muitos condenados a penas de até 17 anos de prisão em regime fechado. Muitos voltaram para casa, sem emprego, alguns sem esposa ou marido, porém, tentando manter a altivez estúpida de quem fez o país passar vergonha perante o mundo civilizado.
O ex-presidente, agora inelegível até 2030, voltou do auto-exílio, e aguarda quais serão os trâmites para seu futuro, algo que o conjunto da sociedade que paga impostos, respeita as leis e a Constituição, esperam ansiosos por sua condenação e prisão.
Essa parcela da sociedade viu durante quatro anos as bravatas do inelegível não resultarem em absolutamente nada de prático para o país. Gastos obscenos com cartão corporativo, que pagou até lanches e sorvetes para os que fizeram motociatas com a besta do apocalipse.
Nenhum ministério tem ou teve algo que pudesse ser elencado como legado de uma administração tosca, vazia e que causou prejuízos significativos a nação.
Nenhuma grande obra, nenhum hospital ou rodovia, nada foi feito em quatro anos por essa direita medíocre, sem projetos que sobrevivem da disseminação de Fake News. Que ataca quem produz, quem constrói ou até um Padre que ajuda os mais pobres em estado de miséria.
Neste
08 de janeiro, não há comemorações, mas sim, há lembrança daquilo que
precisamos extirpar da nossa vida política, caso queiramos seguir em respeito à
nossa democracia.
Autor: Rafael Moia
Filho – Escritor, Acadêmico da ABL, Blogger, Analista Político e Graduado em
Gestão Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário