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10 de março de 2022

As mentiras do PSDB em 28 anos em SP!

Podeis enganar toda a gente durante certo tempo;
podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo;
mas não vos será possível enganar sempre toda a gente.
Abraham Lincoln

O eleitor de SP, durante as últimas eleições (1994 – 2018), elegeu sistematicamente os candidatos do PSDB para o governo do Estado de SP. Também conseguiram eleger e reeleger em todas essas eleições uma quantidade de deputados do partido e de seus coligados que transformaram a Assembleia Legislativa do Estado de SP (ALESP) numa extensão ou quintal do governo paulista. Nada foi apurado durante 28 anos, os servidores e demais membros da sociedade nunca tiveram vez nem voz naquela casa de leis do povo paulista neste período.

Mário Covas que depois de morto virou nome de aeroportos, avenidas, viadutos, escolas, começou a saga dos tucanos na caminhada do atraso e da mentira no poder do Estado. Seguiram a ele Geraldo Alckmin, José Serra, Geraldo Alckmin (reeleito), João Dória (atual).

Todos eles, sem exceção, mentiram aos eleitores tanto nas campanhas eleitorais, quando prometeram o que não podiam ou sabiam ser impossível realizar, quanto após eleitos. Transformaram a classe dos professores em inimigos do Estado, não deram o respeito e a remuneração que estes sempre mereceram pela importância vital das funções que exercem. E depois de aposentados o calvário deles e dos demais servidores permanece com congelamento de aumentos salariais ou reposições salariais.

Os aposentados da CESP, que foram admitidos antes de 13 de maio de 1974, estão há dois anos sem os reajustes salariais correspondentes. A Fazenda do Estado cria mecanismos sórdidos com o intuito de evitar ao máximo que todos recebam o que lhes é de direito.Os reajustes de junho/2020 e 2021 ainda não foram pagos até março/2022.

Mentiram para o povo do litoral de Santos e Guarujá, onde prometem há 28 anos construir uma travessia (viaduto ou túnel) sem que, no entanto, realizem a obra que ligaria essas duas importantes cidades daquela região.

Mentiram quando privatizaram Nossa Caixa, Comgás, CPFL, Eletropaulo, CESP, arrecadando R$ 77,3 bilhões entre 1995 e 2006. Além de terem federalizado Banespa,
Fepasa e Ceagesp.
Ainda concederam rodovias que já estavam prontas a empreiteiras de amigos.

Esse dinheiro seria, nas palavras dos tucanos, utilizado na Saúde, Educação, Segurança e Habitação, mas nunca foi e sumiu no ralo das gestões neste período de 28 anos. A saúde carece de leitos, leitos de UTI, hospitais, médicos, equipamentos e muito mais. A educação não tem um projeto sequer em 28 anos e foi depauperada com o passar dos anos. Na Habitação temos hoje mais de um milhão de déficit de moradias populares e na segurança pública faltam no efetivo das corporações (Civil, Militar e Rodoviária) aproximadamente 37 mil pessoas (Como combater o crime?).

Venderam todo o patrimônio do estado com a desculpa de pagar dívidas, mas mesmo assim a dívida subiu 33%. E não permitiram que fosse instalada uma CPI para saber como foram feitas as privatizações.

Mentiram ao dizer que na gestão tucana não houve corrupção, assim como o faz Bolsonaro, e as investigações nunca foram levadas a sério pela Operação Lava Jato, Ministério Público e Justiça, que atuaram como anexo do Palácio dos Bandeirantes neste longo período. Por este motivo, ninguém do partido foi preso nos casos do cartel dos trens, propinoduto do rodoanel, desvios de recursos das merendas, entre outros casos.

Mentiram quando seguidas vezes em diversas campanhas eleitorais prometeram limpar as águas dos rios Tietê, Pinheiro e Tamanduateí na Capital. Em 28 anos consecutivos, torraram bilhões com publicidade falsa, prometendo o que não iriam cumprir.

                                                    A promessa de 28 anos

                                                         A verdade hoje

Mesmo assim, graças à alienação dos eleitores paulistas no período conseguiram se reeleger seguidas vezes ao governo e ao legislativo, só não conseguiram enganar o eleitorado nacional, quando se aventuraram a presidência em 2002, 2006 e 2010, quando sofreram derrotas nas eleições.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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