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1 de março de 2022

A guerra dos insensatos

Depois de muitas ameaças, a Rússia começou a invadir a Ucrânia por terra, mar e ar, colocando em risco a região e o mundo que ainda assiste passivo toda movimentação militar russa. Por enquanto, sanções comerciais, diplomáticas e financeiras são as únicas coisas usadas pelo ocidente.

Vladimir Putin, líder russo, há muito tempo queria a tomada dos territórios ucranianos que servem como última barreira entre seu país e o mundo ocidental, em especial a Europa e a Organização do Atlântico Norte - Otan.

O movimento russo é um desfecho dramático para uma crise geopolítica internacional que se desenrolou nos últimos 4 meses, quando Putin começou a instalar suas forças militares na região da fronteira com a Ucrânia.

Inicialmente, o presidente russo se dizia preocupado com a segurança nacional do país dada a expansão da aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste europeu. Putin queria garantias de que a Ucrânia não seria admitida na aliança - o que, em tese, permitiria aos EUA instalar bases militares na região vizinha ao território russo.

Do lado oposto, a gigante China assiste a tudo sem interferir e até falando pouco sobre o assunto. Observadora atenta, não quer mover uma peça do xadrez internacional antes de ver quais serão os movimentos dos demais envolvidos.

A Ucrânia, que desde sua independência sempre teve problemas políticos e eleições confusas, tem no comando o presidente judeu Volodymyr Zelensky, acusado pela Rússia de abrigar nazistas. O certo é que Zelensky não é um político tradicional, e paga o preço muito caro de sua inexperiência política.

A Otan foi decisiva nesse imbróglio que acabou iniciando uma guerra na região que pode ter consequência desastrosas para a humanidade. Pois, se a Rússia não pode colocar mísseis de qualquer natureza próximos a Europa ou aos EUA, por que a Otan poderia fazer isso no quintal russo?

Por fim, temos os EUA, que se acham xerifes e guardiões do planeta, interferindo até aonde não são chamados em nome de uma pseudo democracia que não exercem e acabam sempre tentando apagar incêndios com gasolina.

Percebemos que nenhum envolvido tem razão para que se justificasse os atos que acabaram levando a guerra entre Rússia e Ucrânia. Que com certeza ceifará muitas vidas inocentes, prejudicará a economia da região e do mundo indiretamente. Um planeta que urge por medidas que estão muito longe da necessidade de uma guerra estúpida e sem qualquer sentido.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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