Desta vez não foi a pandemia do coronavírus que levou um gênio do rock mundial. O mundo foi pego de surpresa com o anúncio da morte do lendário baterista dos Rolling Stones, Charlie Watts. Ele estava na banda desde 1963 sempre com seu jeito reservado, um lorde que ditou o som dos Stones por décadas.
Era casado desde 1964 com Shirley Ann Shepard, desse casamento, tiveram a filha Seraphina que nasceu em 1968 e lhe deu uma neta Charlotte.
Charles Robert Watts nasceu em 2 de junho de 1941 no University College Hospital em Londres e foi criado em Kingsbury, hoje parte do bairro londrino de Brent.
Ele veio de uma origem da classe trabalhadora. Seu pai era motorista de caminhão e Watts foi criado em uma casa pré-fabricada para a qual a família se mudou depois que bombas alemãs destruíram centenas de casas na área.
Muito tímido, chegou a dizer dois anos atrás que “Tocar bateria era a única coisa que lhe interessava. O resto me fazia passar vergonha”. Ele concedia raras entrevistas, não gostava dos holofotes.
Devotado criador de cavalos árabes, Charlie Watts (69), com a mulher, Shirley Watts (71), fez sua visita anual ao leilão Arabian Horse Days, em Varsóvia, Polônia. "Estamos felizes com nossas aquisições", diz Shirley, que mora com o baterista do Rolling Stones em Dolton, cidade na região de Devon, Inglaterra.
Essa paixão por cavalos da raça árabe trouxe Charlie e sua esposa ao Brasil algumas vezes para adquirir em leilões alguns cavalos puros-sangues. Esteve em Sorocaba e Ribeirão Preto entre outras cidades.
Na bateria tinha um jeito sóbrio, preciso, que encantava seus fãs e ajudou a banda a trilhar um caminho sem igual de sucessos por décadas. Pela primeira vez desde 1963, Charlie não estará tocando sua bateria com os Stones na turnê “No filter” que está agendada para começar em 26 de setembro.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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