É fato que Lula assumiu um país que vinha de seis anos de inoperância, letargia do poder executivo, dividas com organismos externos, salários dos servidores congelados e economia em frangalhos graças a dupla nefasta Paulo Guedes/Bolsonaro.
Apesar de ter tido uma produtividade muito boa nos primeiros quinze meses de sua gestão, faltam muitas coisas para que Lula possa se dizer tranquilo. Algo que computo como normal, diante do tempo decorrido de sua gestão e dos seis anos jogados fora antes de sua posse.
A opinião da oposição é ínfima se pensarmos que a grande maioria, esteve ao lado de um presidente golpista, que preferiu ser um bom vivant no Palácio do Planalto do que um executivo, como requer o cargo. Preferiu motociatas e incentivar manifestações contra o as instituições democráticas, sistema eleitoral, urnas eletrônicas, TSE, STF, do que trabalhar e falar a verdade ao povo brasileiro.
Lula, queiram ou não, trabalha, lembrando que inclusive quando viaja, está trabalhando e isso se prova nos resultados práticos destas viagens ao exterior. Contratos, projetos e muitas ações já se transformaram em bilhões de reais para os cofres da união. Grandes empresas voltaram a investir e melhor do que isso, acreditar no Brasil.
Entretanto, muitas pessoas ainda se queixam da gestão de Lula. Em alguns casos, a queixa está sendo dirigida ao poder executivo errado. Senão vejamos o seguinte:
Cabe aos governadores e prefeitos gerarem empregos diretos e indiretos;
É competência deles, retirar das ruas as pessoas em situação de miséria, dando a estes dignidade, moradia e alimentos;
O mesmo serve para projetos habitacionais que deem moradia popular as pessoas de baixa renda;
A educação e a saúde competem aos governadores e prefeitos administrar;
Por fim, não menos importante, a segurança pública é tarefa do governador do Estado, não do presidente.
Lógico que existem coisas que gostaríamos que já tivessem sido corrigidas, ampliadas ou implementadas pelo governo federal, posso citar algumas que penso serem importantes. Sem deixar de lembrar que muitas das ações dependem de aprovação do Congresso Nacional, que seguramente é um dos piores mandatos já vistos desde a implantação da república.
São estas as medidas:
a) Correção adequada da Tabela de IRPF, defasada ao longo dos últimos 15 anos;
b) Implantar a cobrança do Imposto para milionários;
c) Investir na modernização do Sistema Única de Saúde;
d) Fazer uma reforma revolucionária na Educação do infantil ao ensino superior;
e) Implantar controle nas fronteiras e divisas do país utilizando exército, aeronáutica e marinha com supervisão da PF. Passou da hora do Brasil fechar fronteiras para a entrada de drogas, armas e contrabandos de toda natureza.
Prefiro um presidente que cometa alguns erros, eventuais deslizes do que voltarmos a ter um político inoperante, improdutivo e corrupto como os dois anteriores a Lula.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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