A disseminação de mensagens em massa de fake news começou em 2017, antes das eleições presidenciais de 2018. A campanha de Jair Bolsonaro capitaneada por seu filho Carlos, percebeu que seu pai, com espaço diminuto nas propagandas de rádio e televisão, sem ter conteúdo e argumentação consistente, precisava de algo a mais para ter chances eleitorais.
Agências foram contratadas e com o uso de algoritmos milhões de mensagens foram disparadas nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens. Favorecidos pela ignorância e pelo ódio contra a esquerda, jamais justificados com argumentação sólida, os bolsonaristas venceram a eleição.
De lá para hoje, o esquema permanece, fake news continuam sendo utilizadas para difamar todos que não sejam de direita ou extrema direita. A lista é enorme. Agora com a tragédia no Sul do país, elas voltaram para desinformar, desacreditar o que o atual governo está fazendo e, acima de tudo, levar pânico e ódio para todos os cantos.
Disseminar fake news é crime, deveria ser punido pela lei com o máximo rigor. As autoridades fingem ou relevam o problema, porém, essa situação pode levar à morte dependendo de como e onde for utilizada. Não é e nem nunca foi liberdade de expressão, mas apenas e tão somente CRIME!
Essa gente ligada ao inelegível Jair Bolsonaro sempre usou do expediente da mentira como forma de sobrevivência política. Ninguém mentiu tanto e por tanto tempo como Bolsonaro.
Mentiram e usaram das mentiras para levar desinformação, como por exemplo: Uso do BNDES, Lei Rouanet, Fortuna do filho de Lula, Triplex de Lula, sítio que não era de Lula, imóvel que pertence a Esalq e diziam ser da Fazenda Fortaleza de Lula, fechamento de Igrejas evangélicas, enfim, são centenas de afirmações mentirosas com a única finalidade de enganar os eleitores que, por falta de conhecimento, leitura e inteligência acreditam nessas mentiras.
Na tragédia do RS: Logo nos primeiros resgates, mensagens começaram a circular e indicavam que helicópteros de voluntários, e até mesmo do Exército, estavam proibidos de realizar resgates no Rio Grande do Sul. A justificativa dada na “denúncia” de redes sociais era de que não havia teto para voar naquele ambiente.
Além disso, outras publicações insinuavam que o Exército estava impedindo voluntários em resgates com barcos, especificamente na cidade de Canoas, ou ainda proibindo a entrada de embarcações e exigindo documentação. Veja o que dizia uma das correntes: “Boato: ‘Além de estar fazendo pouco, as forças armadas agora estão dificultando o acesso de voluntários civis aos locais de alagamentos. Estão fazendo exigências de documentação e condições dos barcos, e o povo boiando nas águas sem ter um bote se quer para se salvar.’”
Qual a finalidade de disseminar essas mentiras? Atrapalhar o trabalho do governo federal, que ao contrário do Bolsonaro em sua gestão medíocre, na manhã seguinte da tragédia no RS, já estava no local dando suporte e apoio federal ao Estado e sua gente.
Outra grande mentira divulgada no período diz que o Governo Federal teria destinado R$ 60 milhões para o show da cantora Madonna, no lugar de mandar ao Rio Grande do Sul. Isso é mentira, uma vez que essa quantia para a apresentação da artista foi dividida entre prefeitura e governo do Estado do Rio de Janeiro, além dos patrocinadores Itaú e Heineken – sem qualquer participação federal.
Outras postagens falsificaram vídeos dos artistas Will Smith e Beyoncé e diziam que ambos haviam criticado Madonna, por fazer show no Brasil enquanto os temporais castigavam o estado gaúcho. Contudo, na verdade, as traduções em português foram forjadas por meio de Inteligência Artificial.
No caso específico de Will Smith, o vídeo original foi publicado em 2018. O ator e cantor fazia um relato na gravação sobre felicidade, em referência às informações sobre a separação da esposa Jada P. Smith.
Os bolsonaristas espalham mentiras, levam desinformação e com isso não só atrapalham os atendimentos prestados como contribuem para o sofrimento do povo gaúcho. São, na verdade, incapazes de ajudar a quem quer que seja, são antipatriotas, são desprovidos de amor ao próximo e de Deus. São fascistas que usam a religião para poder levar a mais pessoas suas mentiras.
A
justiça do Brasil e o Congresso Nacional (infestado de mentirosos e extremistas
de direita) deveriam romper com esse círculo nefasto de disseminação de Fake
News, cassando políticos que o utilizam e no caso da Justiça punindo com rigor
quem dissemina e quem repassa essas mentiras.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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