Em meio ao final de seu mandato desastroso e a sua tentativa desesperada de reeleição, presidente viaja à Europa e aos EUA em busca de imagens que possam compor sua campanha eleitoral no Brasil. Como de hábito nestes quatro anos, fez o brasileiro passar vergonha ao ficar isolado em ambos os países.
Desrespeitou o luto no Reino Unido quando resolveu, da janela da embaixada brasileira, fazer mini comício aos aloprados que estavam na rua, não mais que uma dezena. Aos gritos de Mito, coordenados pelo Pastor Silas Malafaia, que viajou às nossas custas, a horda gritou e irritou profundamente alguns ingleses.
Fica provado mais uma vez que o jeca tatu do Condomínio Vivendas da Barra da Tijuca não tem compostura, não tem discernimento ou senso de humanidade, algo já provado quando não comprou a tempo as vacinas para o povo brasileiro.
Sem ter nenhum encontro ou agenda na Grã Bretanha, viajou para os EUA para fazer o discurso de abertura da sessão anual da ONU. E que discurso ele proferiu? O mesmo que faz aqui no Brasil quando está no cercadinho com o gadinho matuto ou nas motociatas. Recheado de mentiras, acusações sem provas contra adversários e as urnas eletrônicas.
Um discurso vazio, medíocre como foi até agora sua passagem pela presidência. Um discurso que não continha nenhuma nota de quaisquer avanços na política social, no combate à fome, na luta pela redução do desemprego e da volta de uma economia sustentável. Não disse nada que pudesse agradar os líderes mundiais sobre redução das queimadas criminosas na Floreta Amazônica e na destruição das nossas matas e rios.
O presidente não tem na verdade nada a dizer de positivo, então descaradamente diz que reduziu os preços dos combustíveis, mas não fala que isso aconteceu depois de três anos e meio de gestão apenas quando as pesquisas apontavam Lula na frente.
Assim como fez antes das eleições de 2018, desqualifica os Institutos de Pesquisas Eleitorais, enquanto seu governo paga dois milhões e seiscentos mil a um instituto do Paraná. Por trás de todas as suas acusações encontramos invariavelmente duas coisas: A primeira é a mentira. A segunda é que quase sempre aquilo que ele imputa aos outros foi ou está sendo feito por ele, filhos ou seus aliados do Centrão.
Triste saber que o Brasil ainda tem aproximadamente 35% de pessoas apoiando esses discursos, as mentiras, os crimes ambientais, a fome e a redução orçamentária de projetos sociais. É patético ver que essa gente usa a bandeira nacional e a camiseta da seleção de futebol, nada mais incongruente, visto que as elites sempre disseram ser o futebol o ópio do povo. Gente patética, sem argumentos para justificar essa opção política no mínimo burra.
O
presidente saiu dos EUA como entrou: sozinho, sem agenda, sem que nenhuma
grande autoridade quisesse falar com ele, principalmente o presidente dos EUA,
que fugiu de perto para não ser incomodado.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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