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16 de setembro de 2022

Democracia não comporta ódio, violência e intransigência!

Desde o processo de redemocratização do Brasil a partir de 1985, com a eleição indireta de Tancredo Neves e o vice José Sarney, e principalmente a partir de 1989 com a volta das eleições diretas para a escolha do presidente da república, nós tivemos disputas árduas, tensão, polarizações e resultados sem fraudes, garantidos pelo TSE e com os vencedores sendo empossados.

A partir de 1996, foram implementadas as urnas eletrônicas no lugar dos votos em cédulas em papel. Com isso a sociedade ganhou na confiabilidade do sistema, na rapidez da apresentação dos resultados e na facilidade para poder exercer o seu voto.

Tudo isso aconteceu com relativa tranquilidade até a eleição de 2016. A partir da eleição de 2018, o candidato Bolsonaro começou a levantar teses falsas sobre o sistema eleitoral, as urnas eletrônicas e os resultados das eleições. Mesmo tendo vencido as eleições, teve a coragem de levantar suspeitas sem provas contra o resultado, alegando que teria supostamente vencido em primeiro turno aquela eleição.

Depois de quatro anos de uma gestão pífia, medíocre e sem quaisquer resultados que possam justificar sua reeleição e na iminência de uma derrota para o candidato Lula em 2022, começou a disparar mentiras infundadas contra o TSE, as urnas e o sistema eleitoral. Tentando preparar o terreno no caso de uma eventual derrota, algo que seu crush americano Trump fez em 2020 quando perdeu a reeleição nos EUA.

Chama a atenção no Brasil que eleitores estão divididos entre: Bolsonaristas, Lulistas e aqueles que não conseguiram encontrar um candidato que superasse nas pesquisas os dois principais oponentes.

Neste caso, não se pode alegar que não querem votar no menos pior, até porque o pior é o presidente, sua reeleição significa atraso, manutenção da violência, fome, desemprego e economia em parafuso. Preços em alta e inflação já são há meses uma realidade sombria para todos. Lamentável que se omitam e se apoiem em candidatos sem chances de governar o país, colocando em risco a vida de todos os brasileiros.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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