Em matéria assinada por Manuela Andreoni e Ernesto Londoño, New York Times dá a ficha corrida do monstro que comanda o Brasil com todos os qualificativos culinários e nutrientes que os piores termos de um chefe de Estado pode ter.
Para piorar, o próprio Bolsonaro coloca no forno sua nova imagem internacional de fascista autoritário quando, em dois dias, manda o general Braga Netto ameaçar a democracia e, no dia seguinte, o mesmo Bolsonaro manda a PF perseguir Boulos por criticá-lo. Ou seja, o sujeito abre a boca, não importando pra quê e é fuzilado dentro e fora do país.
Bolsonaro
é pautado apenas por interesses pessoais, não necessariamente políticos e seus
ministros funcionam como garçons em que o todo poderoso estala os dedos, vira a
munheca com uma banana para a sociedade e militariza-se com asneiras
imaginárias para dizer do que é capaz se for tirado do governo pela prática de
um caminhão de crimes.
Na
altíssima roda da República não há mais quem dê um tostão pelo governo do
língua solta que teve um suposto estilo vitorioso na campanha de 2018, mas o
próprio cai em contradição, quando, publicamente, agradece a Moro e Villas Bôas
por emparedarem as instituições de justiça para colocar Lula na cadeia sem
provas de crime para essa coisa sem classificação sentar na cadeira da
presidência, refletindo bem o espelho da elite nativa.
New
York Times retrata Bolsonaro como ele é, genocida, fascista, incendiário e
predador da Amazônia.
Trechos
E
os doadores estão relutantes em fornecer o dinheiro, já que o Brasil sob a
administração Bolsonaro tem se ocupado fazendo o oposto da conservação,
destruindo o sistema de proteção ambiental do país, minando os direitos
indígenas e defendendo as indústrias que impulsionam a destruição da floresta
tropical.
“Ele
quer dinheiro novo sem restrições reais”, disse Marcio Astrini, que dirige o
Observatório do Clima, uma organização de proteção ambiental no Brasil. “Este
não é um governo confiável: não na democracia, não no coronavírus e muito menos
na Amazônia.”
A
cada matéria do New York Times Bolsonaro é apresentado como o maior delinquente
do planeta. Sua atitude com os índios, com o claro objetivo de dizimar aldeias
para atender aos interesses comerciais, não ficou de fora do artigo que o
classifica com um animal raivoso que rumina, remasca e remói ódio o tempo
inteiro como se fosse alimento da alma, se é que ele tem uma.
Enfim,
tudo indica que Bolsonaro, na Cúpula do Clima, comandada por Biden, vai virar
carvão.
Autora: Celeste Silveira – Redação do Jornal The New York Times.
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