CoronaVac: O presidente tripudiou, ofendeu a China e o imunizante de todas as formas, até que por não ter outra opção de compra, acabou adquirindo do Butantã o que salvou os brasileiros de ficarem sem vacinas por completo;
Covax: O Ministro Ernesto Araújo recusou sua aquisição;
Sputnik V: Governo acatou ordem americana para não comprar vacina russa;
Pfizer: Governo Federal ignorou sua compra e depois alegou problemas com o contrato ou no resfriamento da mesma, ao contrário dos demais países do mundo que a compraram;
Janssen: O governo federal só comprou em março/21 e a entrega será feita apenas no último trimestre de 2021;
Oxford: A Fiocruz fez o acordo sem a participação do governo federal.
Portanto, a despeito de muitas mentiras, justificativas sem base na verdade, o governo não adquiriu vacinas na quantidade necessária e no tempo certo. Esse quadro faz parte de uma mensagem repassada pelo insuspeito Átila Iamarino.
Cerca de seis em cada dez doses de vacinas contra a covid-19 distribuídas pelo Ministério da Saúde já foram aplicadas, com base em informações da própria pasta e dos estados. O dado tem sido utilizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para criticar estados e municípios a respeito da velocidade da vacinação.
A tese já foi apresentada por ministros, como Damares Alves, dos Direitos Humanos, e Fábio Faria, das Comunicações. Ontem, foi a vez do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) tocar no assunto. Na verdade, o dado mostra um problema causado pelo próprio governo federal: a falta de doses. Até ontem, 30 de março, o Brasil tinha vacinado 17,6 milhões de pessoas, o que equivale a 8,32% da população nacional.
A comparação entre as doses distribuídas e as efetivamente aplicadas é criticada por especialistas e gestores da área da saúde porque desconsidera fatores como: logística: a dose liberada para distribuição não é aplicada no dia seguinte, já que há um caminho para chegar ao posto de vacinação o que não é tão simples em algumas regiões do país; cadastro: algumas localidades têm enfrentado dificuldades técnicas para incluir no sistema os dados sobre as doses aplicadas, além do fato de a vacina contra a covid-19 demandar um registro nominal, o que também contribui para atrasar o processo; distribuição: doses são entregues em quantidades pequenas e irregulares.
Desde a posse, a história se repete, com os bolsonaristas, sejam aliados, governistas ou simples babá ovos, a cada crítica feita contra o governo federal ou a figura do presidente eles disparam fake news em massa tentando com sua pós verdade alterar aquilo que foi criticado originariamente.
Assim, tentam iludir milhões de brasileiros que se “informam” via WhatsApp ou redes sociais, sem ler, ouvir ou ver as notícias nos grandes órgãos da mídia. Essa situação facilita em muito a disseminação de mentiras de toda ordem.
Não
à toa, milhares acreditam em kit covid para tratamento precoce, cidades que não
tiveram casos de covid, médicos falsos com informações mentirosas, mensagens
falsas sobre as vacinas e seus efeitos, etc.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário