O povo brasileiro sustenta com seus impostos ultrajantes uma estrutura de políticos sem precedentes no mundo em que vivemos. O custo dessa classe extrapola qualquer análise salarial que se faça em comparação com o mercado de trabalho. Sem contar que possuem benefícios que o cidadão comum nem sonha e jamais terá em sua vida profissional.
E o retorno que eles dão a sociedade beira a zero em todas as camadas dessa categoria privilegiada de marajás que a nossa democracia “impõe” a sociedade brasileira.
São os seguintes os membros dessa casta de marajás:
1 Presidente da República - 1 Vice-presidente da República
1 Presidente Câmara federal - 1 Presidente Senado Federal
81
Senadores e 513 Deputados federais
27 Governadores - 27 Vice-governadores
27
Câmaras estaduais e 1.049 Deputados estaduais
5.568 Prefeitos - 5.568 Vice-prefeitos
5.568
Câmaras municipais - 57.931 Vereadores
Total:
70.794 políticos (não estamos falando de nenhum partido de forma específica). E
ainda temos os famosos “aspones”:
12.825 - Assessores parlamentares Câmara Federal (sem concurso)
4.455 - Assessores parlamentares Senado (sem concurso)
27.000 – Assessores parlamentares Assembleias Estaduais (sem concurso – estimado/por falta de transparência)
600.000
– Assessores parlamentares Câmaras Municipais (sem concurso – estimado/por
falta de transparência).
Total
Geral: 715.074 funcionários não
concursados.
Gasto
aproximado: R$ 248 mil por minuto; R$ 14,9 milhões por hora; R$ 357,5 milhões
por dia; R$ 10,7 bilhões por mês;
Gasto Total: Acima de 128 Bilhões por ano + 6 Bilhões do Fundo Partidário.
Além disso, devemos computar o rombo na previdência social com suas aposentadorias alienígenas. São ao todo 35 Partidos registrados no TSE + 73 partidos em formação. E o pior, mas muito pior é ter com todo esse gasto uma governança zero!
A redução dessa máquina improdutiva deveria começar com um corte radical na quantidade de vereadores nos 5.570 municípios do país. Aproveitando para cortar 50% dos cargos comissionados a eles ligados.
Depois uma redução de 513 deputados
federais para 256 com o respectivo corte de assessores e demais cargos
comissionados na mesma proporção. Diminuir de 81 para 54 senadores. Por fim,
efetuar o mesmo corte nas assembleias estaduais passando dos atuais 1.049
deputados estaduais para algo em torno de 550.
As
perguntas cabíveis diante dessa situação são as seguintes:
-
Como é que nós deixamos chegar a esse ponto?
-
E até quando?
#Reformapolíticajá
Autor:
Rafael Moia Filho: Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.
Fonte: Texto publicado na internet de autoria desconhecida.
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