O mundo é um lugar perigoso de se viver,
não por causa daqueles que fazem o mal,
mas sim por causa daqueles que observam
e deixam o mal acontecer. Albert Einstein
O Poder Executivo está presente em três
instâncias de poder a saber – Municipal, Estadual e Federal. O eleitor escolhe
nas urnas quem são os seus Prefeitos, Governadore se o Presidente da República
a cada quatro anos.
Todos tem sua importância na democracia
do país, o prefeito está ao lado da maioria dos moradores nas pequenas e médias
cidades do país, podem ser vistos nas ruas com um grau de facilidade que os
demais não possuem em relação aos eleitores.
Enquanto os governadores e o presidente
da república ficam normalmente muito distantes do fácil acesso dos cidadãos
brasileiros.
Outro dia olhei para o horizonte e
pensei: Como estou neste quesito em relação as escolhas que me governam neste
momento. Na minha cidade o Prefeito é Clodoaldo Gazzeta – PSD (2017-2020). O
governador de SP é João Dória Jr – PSDB (2019 – 2022) e o atual presidnete Jair
Bolsonaro – PSL (2019-2022).
Não precisei me esforçar para chegar a
triste conclusão de que estou vivendo e sendo governado por quem eu não votei,
não acredito e não tenho esperança alguma de que venham a fazer uma gestão
minimamente decente.
Em que pese o prefeito estar com seu
mandato a dezesseis meses do final e os demais estarem com apenas oito meses de
gestão, a minha avaliação quanto aos três é péssima.
Vou me ater ao prefeito que já governou
por 32 meses até o momento, deixando as avaliações do governador e presidente
para outra oportunidade quando ambos tiverem cumprido ao menos 50% do mandato
para o qual foram eleitos.
A cidade de Bauru possui quase
quatrocentos mil habitantes, polo comercial e universitário de uma região com
quase um milhão de pessoas. O prefeito está fazendo uma gestão sofrível, sem
criatividade, ousadia e inteligência. Peca em todos os critérios de avaliações
que possamos fazer, sem ter nota alta em nenhum quesito.
Em sua posse herdou uma obra gigantesca
da construção da Estação de Tratamento de Esgotos – ETE, com orçamento de R$
129 milhões doados a fundo perdido pelo govenro federal (Dilma Rousseff). A
obra já consumiu milhões, está praticamente parada, sem que tivesse havido o
acompanhamento do Poder Executivo e da Autarquia responsável – DAE. A obra que
havia sido prometida pelo govenro anterior (Deputado Federal Rodrigo Agostinho
– PSB) para 2016.
Hoje, agosto de 2019, o munícipe não tem
ideia de quando será inaugurada este obra vital para a cidade. Aliás, uma boa
parte nem acredita que a obra será concluída.
Não houve avanço nem obras de mobilidade
urbana, deixa a desejar completamente a gestão no que tange a administração
financeira, estando o munícipio com uma divida próxima de R$ 350 milhões. Sem
que haja arrecadação suficiente e algum plano de absorção desta divida a média
e longo prazo.
Um prefeito que nunca foi gestor
público, completamente despreparado e sem conseguir demonstra a quem quer que
seja, vontade, motivação e estimulo para enfrentar as tarefas decorrentes do
cargo. Olha nos dias atuais para o Palácio das
Cerejeiras, Palácio dos Bandeirantes ou Palácio do Planalto é ter vertigem e
medo do futuro.
Autor: Rafael Moia Filho - Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública
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