Seria uma
atitude muito ingênua esperar que as
classes
dominantes desenvolvessem uma forma de
educação que
permitisse aos menos favorecidos
perceberem as
injustiças sociais de forma critica.
Paulo Freire
O presidente da Câmara dos Deputados
Rodrigo Maia (DEM-RJ), número um na sucessão do Presidente Michel Temer,
imitando seu chefe, resolveu viajar de forma oficial com alguns deputados
(Comitiva), para a distante República do Azerbaijão.
O problema é que a viagem será
custeada com nosso dinheiro. Além do mais, a viagem não será nenhuma
oportunidade para trazer ao nosso pais quaisquer negócios, assinaturas de
contratos ou parcerias comerciais.
A viagem é uma daquelas famosas farras
com nossos recursos que ele e seu chefe querem congelar com a PEC 241. Se não
tem dinheiro porque viajar sem motivo? É muito fácil congelar recursos da
educação, saúde e segurança pública do que segurar o ímpeto destes sanguessugas
no afã de torrar dinheiro do erário.
O Azerbaijão é uma república
dissidente da antiga URSS, e, está comemorando 25 anos de sua independência.
Sua capital é Baku, sua população aproximada é de 9, 5 milhões de pessoas, que
falam o idioma Azeri. Sua força está na extração de petróleo, uma das mais
antigas do mundo e na agricultura.
Mesmo sem querer entender a opção da
comitiva da gastança, pelo passeio ao Azerbaijão, ficaria feliz em entender a
lógica desta viagem, ou seja:
Antes
das eleições não houve expediente na Câmara por conta das visitas dos deputados
as suas bases eleitorais. Agora, após as eleições, visitas e passeios
internacionais daqueles que deveriam das exemplos de austeridade ao país.
O Azerbaijão conta com uma Embaixada brasileira,
inaugurada na gestão de Dilma Rousseff em 2012, porém, as relações comerciais
são tênues e não representam muito para a economia de ambos os países. Um
motivo a mais para questionarmos o interesses repentino de Rodrigo Maia neste
passeio com nossos recursos.
Fácil governar o Brasil, discursando
sobre congelamento de despesas, mas torrando o erário ao mesmo tempo. Fácil
querer arrochar o tempo de serviço para aposentadoria do povo, que trabalha e
ao mesmo tempo manter todos os privilégios possíveis aos políticos,
desembargadores e outros que se aposentam como verdadeiros marajás do serviço
público nacional.
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