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6 de agosto de 2024

Num país movido pelo ódio e mentiras como fazer pesquisas?

 

Desde que a extrema direita na campanha eleitoral de 2018 contratou agências para disparar fake news contra os adversários de esquerda, as fakes news se tornaram a única forma de fazer política daquele segmento. Mentem sobre feitos não realizados pelos seus candidatos, assim como mentem sobre aquilo que a esquerda realizou.

Usam, inclusive, atores e apresentadores de televisão para disseminar as inverdades sem a mínima preocupação com o fato de que estamos vivendo no Século XXI, com possibilidade imediata de descobrirmos suas mentiras. Ex: Marcos Mion, Luciano Huck, etc.

A situação chegou a tal ponto que não bastasse a deputada Carla Zambelli pedir a um hacker que invadisse as urnas eletrônicas que não estão na internet, o que seria o mesmo que invadir uma geladeira ou freezer, ficamos sabendo que um cunhado de uma prefeita numa cidade do Estado de São Paulo contratou um Hacker para que este investigasse e invadisse redes sociais e computadores de vereadores e jornalistas que estavam “incomodando” sua cunhada na prefeitura.

Entretanto, quando você procura obras, serviços, projetos realizados, saneamento básico, habitação popular, hospitais e grandes obras não encontra nada que tenha sido feito por políticos de direita e extrema direita no país.

O combo é danoso demais à nossa sociedade, políticos exercendo cargos sem se preocupar por quatro anos em realizar ao menos o que prometeram nas campanhas eleitorais. Usando de fake news para difamar adversários e iludir os eleitores, contratando hackers, burlando lei de licitação, não conseguindo sequer reformar um calçadão em quatro anos. É muito pouco ou nada.

E não pense que isso é exceção nas 5.507 cidades do país, pelo contrário, é regra quase geral. Campanhas eleitorais cada vez mais pobres de discussão de projetos e ideias, desconhecimento, falta de vontade de fazer o certo e desprezo pelo conjunto da sociedade.

Ao eleitor resta agir com inteligência, ao votar para vereador, procurar renovação, tirando do poder aqueles que fazem da vereança um emprego fixo e rentável. Excluir políticos que disseminem mentiras e ódio, buscar nas pesquisas informações sobre a vida pregressa dos postulantes ao cargo. Não eleja quem não tenha condições de interpretar um texto e não seja conhecedor das leis do seu município.

Voltando às pesquisas, enquanto durar essa divisão na nossa sociedade evite se guiar por resultados de pesquisas que com toda certeza estarão contaminadas pelo ódio, ignorância e desconhecimento do que está acontecendo no município e país.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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