Vista aérea da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto de Marcello Casal Jr da Agência Brasil!
Hoje passei pela manhã e parei na Esplanada. Estacionei e desci em frente ao Palácio do Planalto. Andei e fiquei observando centenas de motoqueiros e motociclistas “patriotas”.
Homens e mulheres bolsonaristas. Todos comportados. Sem bandeiras do Brasil ou camisas da seleção brasileira.
Impressionante a mudança radical de comportamento. Nenhuma agressão a Lula. Todos comprando gasolina e picanha mais barata. Fazendo festa barata na Granja do Torto.
Todos fotografando a Esplanada e o Palácio do Planalto sem aquelas grades, dezenas de carros da PM ou tanques do Exército.
O mais impressionante foi ouvir as conversas civilizadas de cidadania e respeito aos monumentos sagrados do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.
É possível enxergar o ídolo genocida dessa gente na cadeia.
Eles já preveem esse desfecho. Morrem de medo da Papuda!
É inacreditável milhares de bolsonaristas juntos, em pleno governo Lula, quietos, comportados, andando em suas motos por Brasília, sem exaltação do fascismo!
Podemos acreditar que abandonaram o mito.
Na Itália, em 1945, após a morte de Benito Mussolini, a coisa mais difícil foi encontrar um fascista!
Todos sumiram e apareceram, imediatamente, em suas motociatas (invenção de Mussolini) desfraldando a bandeira da democracia.
Viraram democratas e usufruíram da fartura do Plano Marshall, experimentando e usufruindo do progresso econômico nunca antes vivido.
Podemos concluir que são criminosos, covardes, oportunistas, imbecis, alheios ao processo social da nação.
Aqui, vemos o descaso com o povo brasileiro, com as demandas coletivas da sociedade.
O melhor dessa experiência fascistoide no Brasil é o isolamento dessa extrema direita inculta, inimiga da ciência e do conhecimento, gente que submete a própria família à ignorância, numa marcha triste e deprimida ao obscurantismo.
Pena que muitos deles, e são muitos, filhos de militares, consomem milhões de reais do orçamento público, sem qualquer trabalho ou contrapartida à sociedade. Vermes do Orçamento nacional!
A nação brasileira precisa se debruçar sobre a vida nababesca desses criminosos que aparecem, de época em época, tentando impor a predominância do caos e a destruição da democracia.
Ridículos e insignificantes, não prosperarão!
O Brasil é bem maior que um quartel!
Autor: Joelson Meira, baiano de Xique-Xique, é advogado, poeta e um dos criadores do movimento Poetas na Praça, em Salvador, em 1979. Publicado no Site Congresso em Foco.
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