Segundo o Ministério da Fazenda, existe a possibilidade de haver entre 70 e 100 empresas de apostas (jogos online) atuando oficialmente no país. Embora não há uma estatística confiável sobre o número exato de plataformas, esse é o número provável.
As pesquisas dão conta de que este mercado movimente algo em torno de R$ 150 bilhões por ano no Brasil. Esses números dão uma dimensão exata, e até explicam de certa forma, porque o governo não proíbe e o Congresso Nacional aceite de bom grado a jogatina online.
As suspeitas de manipulação de jogos e resultados na Série A e B do Brasileirão já começaram a aparecer, entretanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é conivente e cúmplice dessa prática. A Polícia Federal já implementou uma Operação denominada “Penalidade Máxima” para investigar possíveis fraudes e manipulação de resultados de partidas do Brasileirão nas Séries A e B.
Os chamados deputados da bancada da fé não aceitam o filme da Barbie, nem partidos de esquerda, porém, se calam diante dessa situação. Não será novidade se até eles estejam sendo patrocinados pelas chamadas “Bets”. “Faz um Bet aí deputado” ou “Deu green (dólar) senador” poderão ser as chamadas das publicidades.
A verdade é que se os cassinos são proibidos no Brasil, se o jogo do bicho é contravenção penal, por que permitir esses jogos de apostas online no país? Por que não atrairmos indústrias, parques tecnológicos e outras formas de geração de empregos e desenvolvimento?
Não, eles preferem permitir o ilícito, o imoral e o que traz dinheiro para agendas ocultas. O povo brasileiro joga muito, é verdade, o lucro da Caixa não nos deixa mentir, mas basta de jogos, vamos arrumar emprego, gerar renda, tirar as pessoas da miséria e do bolsa família através de trabalho com carteira assinada…
Basta ligar a TV e nos deparamos com propagandas na transmissão, intervalos e nos estádios onde os jogos estão sendo realizados. São jogadores de futebol, dirigentes, donos de clubes como Ronaldo Fenômeno, apresentadores envolvidos nessas maracutaias online.
Não os vejo envolvidos na restauração de cidades destruídas, no combate a fome e a miséria da nossa gente. Assim, fica mesmo muito difícil deixar de ser país de quinto mundo.
Leio
que o governo quer taxar essas empresas. As quais não sabemos quem são os
donos, aonde ficam suas sedes (Paraísos Fiscais?), nem quais são os seus
capitais financeiros. Se tem lavagem de dinheiro ou se financiam outros
ilícitos... O Congresso em silêncio cúmplice. E até alguns pastores evangélicos
defendendo o indefensável.
Autor: Rafael Moia
Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário