Ao participar de um Podcast, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro se emocionou ao mentir descaradamente para o público que acompanhava o programa. Esquecendo que estamos em 2023, era tecnológica e que temos tudo guardado em vídeos, áudios e em processos que correm na Justiça, ela deitou a falar sobre coisas que não existiram ou que são frutos de uma imaginação fértil demais.
Sobre o legado de seu marido, afirmou que o principal foi “ter resgatado o patriotismo, ter plantado uma semente no coração das crianças, isso com certeza vai frutificar, foi resgatado os valores, o amor à nação”.
Claro que, para ela, construir hospitais, escolas, Universidades, obras de infraestrutura, saneamento básico ou ao menos manter a economia nos trilhos não é legado. Ela entende que legado é aquilo no qual os seguidores xiitas foram enganados com massacre de fake news.
Sobre seu próprio legado, a ex-primeira-dama disse que, entre suas maiores contribuições, está ter dado visibilidade as pessoas “invisíveis”. “O legado de Michelle Bolsonaro como primeira-dama foi ter dado visibilidade as pessoas que eram invisíveis, foi trabalhar pelas mamães atípicas, orar e interceder por uma nação que é tão próspera e tão abençoada”, destacou Michelle.
Ou seja, não fez nada palpável que pudesse ser reconhecido hoje ou no futuro. Caminhou junto com pastores de caráter duvidosos, foi a centenas de cultos, viajou, porém, nunca defendeu os pobres, os negros, as minorias da opressão do governo de seu marido.
Fica a dúvida se ela não sabe o que significa legado segundo o Dic. Aurélio: “Valor ou objeto que alguém deixa a outrem em testamento”. Ou assim como todos da família, pensam que mentir é ato nobre, que todos os brasileiros são iguais aos que os veneram abobadamente.
Ela deveria ter lembrado que o legado foi espalhar ódio pelo país, foi tentar destruir a Cultura e a Educação, onde o MEC foi invadido por pastores corruptos e prefeitos desonestos. Ou citar que seu marido se apoderou de joias e demais pertences da União. Quem sabe lembrar que existem provas de tentativa de golpe contra a democracia em memorandos, ligações, e-mails e vídeos ou áudios.
Lembrar que seu marido incitou a divisão do país e que ser patriota, ao contrário do ela vocifera, não é ser submisso a uma igreja, seita ou partido político.
Você,
Michelle, seu marido, os filhos dele e toda família serão lembrados como as
ostras que viviam no casco da nossa política, grudados, dependentes de cargos,
vencimentos, rachadinhas. Serão lembrados por pagarem 51 imóveis em dinheiro
vivo sem, no entanto, comprovarem renda para tais investimentos.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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