Provas não faltam!
Onde tudo começou (joias).
Os técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) tiveram cinco dias úteis para analisar se iriam pedir a suspensão da venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) pela Petrobras ao Mubadala, fundo financeiro dos Emirados Árabes em novembro de 2021. A medida tinha como objetivo evitar "prejuízo ao interesse público", como afirmou em plenário um dos seus ministros.
O TCU questionou o valor de US$ 1,65 bilhão fechado com o Mubadala, que estava abaixo do preço de mercado de US$ 3,04 bilhões, definido pela própria Petrobras.
Desde que as negociações com o Mubadala foram concluídas, o valor de US$ 1,65 bilhão a ser pago pelo fundo tem sido questionado pelo mercado. O Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) estimou a Rlam em US$ 3 bilhões. Enquanto isso, analistas do banco BTG Pactual dizem que o total a ser pago pelo ativo está 35% abaixo do limite inferior projetado por eles. A XP Investimentos avaliou que, com esse dinheiro, a Petrobras vai conseguir atingir uma parcela muito pequena das suas metas financeiras.
O Conselho de Administração da Petrobras cometeu um crime de lesa-pátria ao autorizar a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) pela metade do preço.
A indignação foi manifestada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), depois de o conselho de administração da Petrobras ter aprovado a venda da RLAM e seus ativos logísticos, na Bahia, para o fundo de investimentos Mubadala Capital, por US$ 1,65 bilhão.
“A refinaria está sendo privatizada em um processo repleto de irregularidades, em meio à pressão do presidente demitido, Roberto Castello Branco", afirma a FUP. Castello Branco está com o mandato encerrado e só continua no comando da empresa, enquanto aguarda a posse do seu substituto. “Infelizmente, a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) é mais um crime cometido contra o Brasil, a economia da região Nordeste e da Bahia. Essa refinaria teve e tem um papel central no desenvolvimento do país, do Nordeste e do estado. E, agora, a perspectiva é de se romper com essa trajetória histórica desenvolvimentista da Companhia”, afirma o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.
“Estão
tentando ‘passar a boiada’ em meio à pandemia de covid-19”, ele observa,
lembrando que o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda não deu parecer final. “O
que houve hoje foi decisão apenas do Conselho de Administração da Petrobras.
TCU e a Controladoria Geral da União (CGU) têm uma série de ressalvas em
relação à operação de venda da RLAM a preço aviltado”, explica.
As viagens suspeitas ao Mundo Árabe.
Durante os quatro anos do governo do nefasto vagabundo, ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) ou representantes de sua equipe presidencial fizeram 150 viagens para a Arábia Saudita. O país dos Emirados Árabes está no centro da confusão das joias recebidas por Bolsonaro, e que foram mantidas pelo ex-presidente de forma irregular. Os presentes não podem ser incorporados ao patrimônio pessoal do governante, mas sim, ficar à disposição da União.
A frequência com que Bolsonaro e sua equipe visitaram o país acendeu o alerta entre os partidos de oposição a Bolsonaro no Congresso, que pedem novas investigações sobre o caso das joias. O fato deu margem para que o senador Humberto Costa (PT-PE), ingressasse com um pedido de investigação junto ao Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União, em relação a um terceiro pacote de joias que Bolsonaro recebeu do governo da Arábia Saudita.
Os
presentes ou propinas em forma de joias
Isso explica o que aconteceu e está somente agora sendo apurado: o manganão mandou Cid, seu ajudante de ordens, filho de um general, vender as joias nos EUA, fazer dinheiro para ele. O avião presidencial foi usado para trazer joias da Arábia Saudita e para levar joias aos EUA quando o safado fugiu do Brasil em 30 de dezembro de 2022.
O valor é muito alto, porque as joias não foram presentes dados de um chefe de governo para outro, mas sim, foram diversos pacotes compondo uma grande propina pelo Bolsonaro ter facilitado a venda (doação) entre amigos de uma Refinaria na Bahia, super importante. A grande mídia sabia e sabe de tudo isso, porém, escamoteia, se finge de morta, preferindo continuar as críticas a um presidente que ao menos trabalha, erra, acerta, mas trabalha.
O Exército se imiscuiu na ladroeira, na lama de um ex-militar que foi expulso da corporação e eles sempre souberam que era bandido.
Os crimes
que podem ser imputados, se houver justiça, são vários: Apropriação indébita,
furto, roubo de patrimônio da União, interceptação de joias, uso de instalações
e equipamentos públicos em benefício próprio ou de terceiros, recebimento de
propinas, etc.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista
Político e Graduado em Gestão Pública.
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