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9 de março de 2023

Nossos politicos sempre criativos!

     Ao longo dos tempos desde a chegada das caravelas portuguesas com as trocas de presentes (Primeira tentativa de propina) nós já vimos inúmeras formas de corrupção no Brasil.  As mais conhecidas são: A lavagem de dinheiro; O pagamento em dinheiro carregado em malas ou até cuecas; Propinas; Compra de imóveis com dinheiro vivo; Envio de dinheiro para paraísos fiscais;

Porém, quando ninguém esperava um novo golpe na praça dos políticos surge a mais recente descoberta de propina paga através de joias femininas valiosas. No dia 30 de novembro de 2021, pouco mais de um mês após a comitiva do então presidente Jair Bolsonaro (PL) retornar do Oriente Médio, o governo brasileiro vendeu a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada em São Francisco do Conde, na Bahia seus ativos logísticos associados para o Mubadala Capital, fundo financeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

A negociação levou meses – desde a aprovação de compra em março até ser concluída em novembro – e, após o cumprimento de todas as condições, a refinaria foi vendida pela Petrobras por US$ 1,8 bilhão (o equivalente a R$ 10,1 bilhões na época).
O valor ainda foi ajustado, pois inicialmente foi vendida por US$ 1,65 bilhão, mas sofreu correção monetária e das variações no capital de giro, dívida líquida e investimentos até o fechamento da transação.

Na época, o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) alegou que a refinaria foi vendida pela metade do preço que valia. A partir de cálculos estimados pelo instituto, eles avaliavam o valor da refinaria entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões.

Misteriosamente surgem evidências de que pessoas da equipe do governo estiveram cerca de cento e cinquenta vezes em visitas a Arábia Saudita num curto espaço de tempo. Recentemente foram apuradas que a polícia alfandegária apreendeu joias de diamantes avaliadas em R$ 16.500.000 (Dezesseis milhões e quinhentos mil reais). Sem contar uma caixa que foi recebida anteriormente e incorporada ao acervo pessoal de Jair Bolsonaro, num flagrante desrespeito à lei vigente.

O ex-presidente omitiu a informação de que havia guardado em seu acervo a caixa com joias, enquanto nos bastidores tentava em oito oportunidades tentou reaver as joias sem obter êxito.

Todas as privatizações, concessões e demais negociações entre governo e iniciativa privada, nacional ou internacional, sempre tem a chancela da suspeita da corrupção, da negociata. No início, meio ou até no final, quando a sociedade não fica sabendo aonde foi parar os recursos da venda do patrimônio nacional. Foi assim com as privatizações do PSDB em SP e agora no recém terminado governo Bolsonaro.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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