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16 de dezembro de 2021

Eles têm razão, mas pelo motivo errado!

 Desde a campanha eleitoral para a presidência em 2018, os bolsonaristas chamam a Rede Globo de “Globolixo”. Como em tudo que aconteceu de lá para os dias atuais, por obra da ira de Bolsonaro. Na verdade, ele odeia quem possa investigar seu passado de deputado federal e a atuação presente de seus filhos na política.

A emissora carioca sempre apoiou a direita desde o golpe militar, passando por Sarney em 1985, Collor em 1989, quando fez campanha declarada pelo alagoano, que na posse confiscou até o dinheiro da poupança dos brasileiros, apoiou FHC contra Lula duas vezes seguidas, omitindo o tempo inteiro tudo que estava acontecendo na economia do país.

Apoiou Serra, Alckmin, Aécio e na eleição passada novamente esteve ao lado de Bolsonaro, que cego pelo seu discurso voltado para seu gado matuto, não quis assumir que a emissora estava com ele e não com Haddad.

Pois neste momento, a emissora começa novamente a trabalhar nos bastidores do seu jornalismo para apoiar em 2022, Sérgio Moro do Podemos. A despeito de tudo que foi revelado contra o ex-juiz parcial e seus promotores da República de Curitiba, ela vai novamente ficar à direita.

Portanto, um cidadão que chame a Globo de lixo e não seja de esquerda está completamente equivocado, precisa se atualizar, ler, estudar e pensar sobre o que está acontecendo ao seu redor.

Se alguém deveria ou poderia chamar a emissora de lixo, seriam os militantes de esquerda, estes como são inteligentes, apenas não assistem sua programação, mas não ficam rotulando nada. A Globo fez campanha pelo golpe de estado de 2016 e pela prisão política do ex-presidente Lula em 2018, com o objetivo de promover um choque neoliberal na economia, a retirada de direitos e a entrega do petróleo.

Os apoiadores do Bolsonaro deveriam adorar a emissora, que somente agora em 2021, começou a mostrar um lado e este é o de Moro. Antes, ela apenas reagiu aos ataques proferidos pelo presidente e seu séquito de seguidores. Se ele não tivesse atacado tão veementemente a emissora, com certeza ela teria sido branda com ele assim como foi com a ditadura, Sarney e Collor.

Eu que não penso pelo viés ideológico e, ao contrário dos bolsonaristas, penso, raciocino e pesquiso, não gosto da programação exibida pela Rede Globo. Acho de muito mau gosto seus programas de auditório, seu jornalismo que raramente emite opiniões, suas novelas ultrapassadas que vivenciam sempre o mesmo cenário no Rio de Janeiro. Seu domínio financeiro sobre as transmissões esportivas da seleção brasileira e dos principais campeonatos de futebol sempre me irritaram muito, além do fato de não transmitirem esportes olímpicos, nem basquete, vôlei e futsal.

           Porém, acho que se há lixo, estes são os apoiadores de Bolsonaro e as emissoras subservientes ao governo, pertencentes a IURD, ao SBT, Rede TV, etc.   


Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.