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18 de agosto de 2025

O incentivador do genocídio em Gaza quer o Nobel da Paz.

 

Em seu segundo mandato à frente dos EUA, o presidente norte-americano Donald Trump, tem provocado tensão, indignação dentro e fora dos limites do seu país. A obsessão por taxar os produtos importados pelos americanos tem causado desconforto e a médio prazo trará consequências nefastas à economia e ao povo americano.

No caso brasileiro, além da imposição de uma taxa absurda e sem sentido algum, incluiu no cardápio a defesa do inelegível Bolsonaro, ora julgado na Suprema Corte pelos seus crimes na tentativa de golpe de estado, abolição dos direitos entre outros.

Não satisfeito, impôs uma sanção absurda ao ministro do STF Alexandre de Moraes, com a aplicação da Lei Magnitsky, um despropósito que nem o mais fanático republicano poderia aceitar.

Sua ação na guerra entre Rússia e Ucrânia visa apenas e tão somente lucrar com minérios e terras raras, não importando qual seria o custo desta ação para os dois litigantes.

No conflito entre Israel e o povo palestino, destinou armas a Israel e fechou os olhos para o genocídio cometido pelos judeus contra o povo que vive na faixa de Gaza. Sua única intenção é lucrar financeiramente com a tomada daquela região pelos judeus para que possa investir em hotéis e outros empreendimentos milionários no local.

Pois, é exatamente este político nefasto que está pressionando o governo norueguês acerca da indicação de seu nome para constar na lista de indicados ao Prêmio Nobel da Paz. Para quem não sabe, o Prêmio Nobel da Paz é uma das cinco categorias originais do Prêmio criado por desejo do inventor e industrial sueco Alfred Nobel em seu testamento de 1895. Ele é concedido anualmente desde 1901.

Objetivo: O Nobel da Paz reconhece pessoas, organizações ou movimentos que tenham realizado contribuições notáveis para:

·        A promoção da paz entre as nações;

·        A redução ou eliminação de exércitos;

·        O desarmamento;

·        A resolução pacífica de conflitos;

·        A defesa dos direitos humanos e da cooperação internacional.

Podemos perceber sem quaisquer dúvidas que o nome de Donald Trump não se encaixa de maneira alguma na lista de contribuições notáveis para qualificá-lo ao prêmio Nobel da paz.

Trump tem a reputação de ser particularmente apaixonado por prêmios e distinções, por isso ficaria encantado com este reconhecimento internacional, comentou Garret Martin, professor de relações internacionais da American University, à AFP. Engraçado, que seu amigo Bolsonaro tem paixão por distribuir medalhas aos seus amigos, parentes e aliados, sem que estes tenham sido merecedores da honraria concedida

O ego de Trump é tão grande que com toda certeza invadiu parte cognitiva de seu sistema cerebral, atrofiando completamente seu bom senso, se é que um dia este existiu. Até porque o presidente americano é o oposto completo do perfil de quem poderia e deveria receber tal honraria, sem revirar no túmulo o sueco Alfred Nobel. 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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