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2 de maio de 2025

Não há limites para o bolsonarismo!

 

A UTI do Hospital DF Star, em Brasília, foi usada para tentar ludibriar a opinião pública e causar comoção barata nos patriotários de plantão. O mesmo local forjado como UTI, servirá no dia anterior a chegada da oficial de justiça do DF para a realização de uma Live. Havia no local: familiares, maquiador da esposa, amigos, políticos e membros de igreja evangélica. Porém, segundo o ultrapassado jornalista Boris Casoy jamais um oficial de justiça poderia adentrar aquele local.

Convenientemente o jornalista de direita não explicou porque o paciente podia andar sem camisa pelos corredores, ser maquiado e filmado as gargalhadas numa live com um radialista de Bauru, e simultaneamente com os filhos do presidente rindo como se estivessem numa roda de bar.

Desde que tivemos o episódio da fakada fake em Juiz de Fora, jamais explicada em detalhes, exceto pelo jornalista Joaquim de Carvalho no Site Brasil 247, o cidadão Bolsonaro foi internado dezenas de vezes dizendo ter passado por dezenas de procedimentos cirúrgicos. A fakada sem sangue foi usada desde então para internações providenciais sempre que a justiça rondava a vida do ex-presidente.

O episódio da UTI no Hospital DF Star, suscitou a abertura de investigação por parte do CRM/DF. Visto que as irregularidades são muitas e visíveis para quem acompanhou os vídeos forjados por Michelle e Carlos na tentativa de vitimizar Jair.

Os especialistas alertaram que há riscos concretos quando um hospital, especialmente uma unidade de terapia intensiva, é exposto a situações como a presença de aglomerações, gravações e circulação de pessoas alheias à equipe médica.

Porém, a única coisa que Jair e seus aliados reclamaram foi da presença de um membro da Justiça com um papel e uma caneta para que o ilustre paciente assinasse a citação. Oh! que horror! disseram os patriotários alucinados. A mídia vira lata deu ênfase a citação enquanto acobertava a armação ilimitada nos corredores do hospital.

O político do baixo clero que um dia ousou imitar um paciente sem ar por conta da falta de tubos de oxigênio num hospital público de Manaus, agora se revolta com a presença de uma servidora cumprindo seu estrito dever.

O mesmo político que receitou cloroquina e ivermectina como tratamento alternativo para a Covid-19 ao povo brasileiro, agora fica nervoso por ter sido pego de surpresa pela Justiça. Setecentas mil almas aplaudiram Alexandre de Moraes pelo gesto.    

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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