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21 de maio de 2025

A sequência da nulidade num sistema omisso e elitista!

Freepick.

Primeiro, começaram a nos exigir o CPF em compras, presenciais ou online, depois começaram a pedir ou exigir que colocássemos as impressões digitais nos procedimentos diversos na internet. Não satisfeitos nos pedem agora o reconhecimento facial.  Segurança? Não.

Assim como nossos dados, inclusive os da receita federal, são vendidos por camelôs nas grandes cidades impunemente desde os tempos de disquetes, CD’s e pen drives, esses dados digitais continuam sendo manipulados utilizados à revelia por criminosos na medida que não há nas empresas e muito menos nos governos seriedade no trato dos nossos dados pessoais.

Os criminosos invadem sistemas, copiam dados confidenciais, usam nossas fotos nas redes sociais para aplicarem golpes contra a sociedade, sem que se levante uma única voz de uma autoridade da justiça, legislativo ou executivo para acabar com essa farra digital criminosa.

É óbvio que sabemos que os golpes não são perpetrados contra as pessoas ricas, motivo pela qual essas autoridades desprezam completamente a tomada de providências cabíveis e definitivas na origem dos crimes.

Enquanto as vítimas em sua maioria absoluta forem de pessoas da classe média, aposentados e/ou trabalhadores, estaremos ao “Deus dará, diz que deu diz que dá, diz que Deus dará” como na canção Partido Alto de Chico Buarque e Caetano Veloso.  

No nosso país, nada que aconteça sem afetar a camada da nossa elite tem sua solução rápida e definitiva. Se afeta pessoas remediadas, pobres, classe média, aposentados e trabalhadores será objeto de muitas avaliações e pouca ou nenhuma resolução. E quando a solução necessita de reembolso, aparece no cenário do STF que depois de anos de enrolação, arquiva e sepulta as chances de ganho financeiro, beneficiando duplamente os criminosos.

Pode ser Planos de Governo (Plano Collor, etc), podem ser referentes a rombos do INSS ou quaisquer órgãos do governo, a sina da população é uma apenas: esperar até morrer e sem receber. Ou assistir em vida o STF desmontar qualquer possibilidade de recuperação dos valores perdidos, quase sempre alegando que o governo não tem condições de arcar com os valores arbitrados.

Ser governo em qualquer das suas esferas (municipal, estadual ou federal) é ter imunidade plena para errar, desviar e lucrar em cima da população, com anuência do Congresso Nacional e do poder judiciário.

 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

 
 

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