Imagem Batedeira Industrial - Thiago Oliveira.
O Macarthismo foi um período sombrio da história dos Estados Unidos, ocorrido durante a década de 1950, marcado por uma intensa perseguição política a indivíduos suspeitos de serem comunistas ou simpatizantes do comunismo, num país que, assim como o Brasil, nunca teve esse sistema de governo.
Clima de paranoia: influenciados pela Guerra Fria, o medo da expansão comunista levou a uma atmosfera de suspeição e desconfiança generalizada. Acusações infundadas: pessoas eram acusadas de comunismo sem provas concretas, baseadas em meras suspeitas, associações ou crenças passadas.
Comitê de Atividades Antiamericanas: liderado pelo Senador Joseph McCarthy, que dá nome ao período, esse comitê investigava supostas atividades comunistas, realizando audiências públicas sensacionalistas que violavam direitos civis.
Listas negras: indivíduos considerados comunistas ou suspeitos eram incluídos em listas negras, o que lhes negava oportunidades de emprego e prejudicava a vida social.
O Macarthismo é considerado um período sombrio na história dos EUA, pois violou os direitos fundamentais de muitas pessoas e gerou um clima de medo e perseguição. É frequentemente usado como exemplo dos perigos do fanatismo e da histeria coletiva.
74 anos depois vivemos no nosso país a mesma insanidade por parte dos políticos nefastos de direita e dos seus pastores evangélicos aliados. Acusam todos que não são bolsonaristas de comunistas no Brasil.
Enxergam comunismo em tudo e em todos que não comungam com as práticas milicianas do bolsonarismo. Usam um sistema que praticamente não existe mais no mundo inteiro para amedrontar brasileiros em Igrejas, grupos de WhatsApp e Telegram. Espalhando mentiras criminosas sobre políticos, partidos e pessoas comuns, taxando-as de comunistas.
Essa prática já foi usada no Brasil em 1964, quando o golpe militar culminou com a implantação de uma ditadura por 21 anos no país. Naquela época, a extrema direita também mentiu, usando a questão do comunismo como meio de assustar as pessoas e, assim, tomar o poder.
Negam a ciência, disparam mentiras contra o sistema de vacinação nacional, e estão sempre do lado contrário da história. Na guerra Rússia e Ucrânia, adotaram os neonazistas ucranianos. Na guerra, ou melhor, no genocídio de Israel contra o povo palestino, adotaram os genocidas. Nos EUA, defendem Trump, mesmo após uma gestão calamitosa (2017-2021) sob o prisma dos direitos humanos e a defesa da democracia, governo que culminou em seu final com a invasão ao Capitólio (Congresso americano).
Aqui no Brasil, estão ao lado dos terroristas aloprados que tentaram explodir uma bomba no aeroporto de Brasília, dos que em 08 de janeiro invadiram a Praça dos 3 Poderes e destruíram, roubaram e invadiram STF, Senado Federal e o Palácio do Planalto. Agora, clamam por anistia, para tentar livrar o líder dessa orgia contra a democracia: Jair Bolsonaro.
Infelizmente, usam da religião para lucrar, ganhar votos e dinheiro, sobrepujando os fiéis que são enganados e não erguem a voz contra esses falsos profetas, políticos corruptos e nefastos.
Autor: Rafael Moia
Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado
em Gestão Pública.
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