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6 de dezembro de 2023

Uma cidade perdida no Centro-Oeste Paulista!

              Bauru passou de uma cidade progressista, locomotiva pujante da Noroeste paulista, no Estado mais forte e rico do país a um arremedo de cidade sem iluminação de LED, sem vídeo monitoramento e segurança, com centenas de ruas esburacadas ou sem asfalto, déficit habitacional, escolas caindo aos pedaços e sem tratamento de esgotos ou estação de tratamento de água adequada e modernizada na pior gestão de sua história.

  Uma lástima de gestão apoiada apenas por ignorantes, falsos cristãos e demagogos. Como digo em meu livro - ainda incompleto -uma cidade com Síndrome de Macondo, que nasceu e morreu à margem da ferrovia.

 

 Em 2015, a cidade recebeu verba carimbada a fundo perdido para a construção de uma Estação de Tratamento de Esgotos, finda a gestão de Rodrigo Agostinho em dezembro de 2016, a estação não estava concluída. Quatro anos depois da gestão de Clodoaldo Gazzeta e a situação perdurava sem ter uma conclusão.

 A gestão de Suéllen Rosim começou em janeiro/2021 e até o momento (dez/2023) nada aconteceu, ao contrário, na atual gestão da prefeita a obra mais cara do inteiro paulista foi paralisada. Até outubro de 2023, foram desembolsados mais de R$ 105,1 milhões do poder público. No início da obra da ETE Vargem Limpa, em 2015, a previsão era de que fossem gastos R$ 129,2 milhões para a entrega da completa da estação, o que deveria ter ocorrido em 2016.

Um levantamento do Tribunal de Contas do Estado de SP (TCE-SP) apontou que a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Vargem Limpa, em Bauru (SP), é a obra municipal paralisada mais cara do estado de SP. A incompetência da prefeita não assusta nem causa estranheza, o que é mais difícil ou impossível de acreditar é a passividade dos eleitores de Bauru, que podem reelege-la ao cargo em 2024, para um mandato de mais quatro anos (2025-2028). Isso prova que parte dos eleitores não acompanham sequer aquilo que envolve o que eles pagam e saem dos seus bolsos.

Eleição é algo simples de ser resolvido, basta verificar junto ao candidato que tenta a reeleição o que ele fez em quatro anos para a cidade e a sociedade. No caso de Suéllen Rosim, é muito fácil: até o momento em três anos de mandato nada realizou, passou parte do mandato contando com a ajuda de vereadores de sua base governista ou religião, para abortarem Comissões Especiais de Inquérito (CEI) e Comissões Processantes (CP).

Quanto aos futuros prováveis adversários, manda o bom senso e a inteligência que sejam pesquisados, verificando seu passado como gestores, seus projetos propostos, suas ideias e o custo que elas terão nos nossos bolsos. Ideologia? Não importa nessa hora, pode ser de centro, direita ou esquerda, só não pode ser venal, fraco, omisso e falastrão (ona).

  

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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