As religiões deveriam ter ética e não permitirem que seus líderes religiosos se imiscuíssem com a política partidária, misturando crenças com algo que não deveria jamais ser explorado dentro dos cultos e missas.
Os políticos, em especial os de extrema direita, perceberam há tempos a fragilidade destas pessoas e usam os líderes das igrejas para disseminar o ódio e as mentiras, perpetuando crimes contra a sociedade, que ainda acaba elegendo boa parte dessa escória para cargos nas três esferas de poder do país.
Pergunte a qualquer religioso eleito para ocupar cargos de Vereador, Deputado Estadual ou Federal o que ele realizou no(s) seu(s) mandato(s) em prol dos mais necessitados e da sociedade como um todo.
Após eleitos, a maioria deles trabalha em três ou quatro frentes: a) Benefícios próprio ou de seus familiares diretos;
b) De seus apoiadores e financiadores da campanha;
c) Das grandes Igrejas tirando proveito próprio para futuras eleições;
d) Para grandes empresários ou conglomerados empresariais.
Em quase 100% dos casos, eles nunca trabalham para os pobres, nem sequer para a comunidade que os elegeram, deixando à mingua os que mais precisam deles. Em geral, não sabem legislar, são massa de manobra dos políticos mais experientes do partido ou do segmento partidário ao qual pertença.
Estão na maior parte das vezes na direita, centro ou extrema direita, usam a pauta dos costumes, família, tradição e pseudo amor à pátria como bandeiras de campanha. Entretanto, não é raro estarem envolvidos em corrupção, pedofilia, estupro e violência contra mulheres.
Existem até prefeitos(as) cujo alicerce está fincado na religião evangélica, onde pessoas são manipuladas pelos falsos discursos em nome de um Deus que definitivamente não é o mesmo que da maior parte da nossa sociedade. Estas pessoas são então exploradas, mas não querem acreditar quando falamos a verdade.
Isso faz com que esse nosso país imenso, com tantas desigualdades sociais, ainda venha a somar essa absurda cegueira coletiva proporcionada por falsos messias e por aproveitadores da fé alheia.
No seio dessas comunidades estão aqueles que batem no peito e dizem “Eu não gosto de política”. Porém, levam santinhos de candidatos a vereadores, prefeitos, deputados para casa em envelopes repassados por falsos religiosos, mercadores da fé.
Autor: Rafael Moia
Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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