É uma tarefa difícil apurar quem é oposição ao governo Lula, visto que mesmo dentro dos partidos opositores existem inúmeras defecções nas votações, ora porque deputados precisam de verbas parlamentares ou porque concordam com determinados projetos governistas.
O que sabemos é que dos 513 deputados federais eleitos e empossados, cerca de 317 votam com o governo e 196 estão na oposição.
Tudo isso é normal, quase sempre foi assim na vida da Câmara Federal, onde o governo com suas forças das emendas acaba cooptando políticos para o seu lado. Sem contar que, por mais ferrenho que o sujeito seja nas eleições, quando começa o novo governo e um Ministério surge no front, ele esquece de tudo que disse na campanha e acaba se bandeando para o outro lado.
Ao final das eleições e no começo do governo a imagem era mais ou menos essa do quadro abaixo:
Porém, no cotidiano daquela casa de leis, esses números pouco importam para o governo, que precisa aprovar projetos e novas leis e, assim, precisa contar com maioria razoavelmente folgada para as votações. Isso acaba onerando os cofres públicos na medida que os deputados, em especial os de oposição, que exigem recursos e cargos em troca de apoio. Eles nunca pensam no povo, na pátria, mas sim no que irão ganhar em troca de seu apoio independente do que estarão votando no plenário.
A composição atual da Câmara eleita em 2022 conta com uma das piores bases de oposição jamais vistas desde a instauração da nossa República. São políticos medíocres, que pensam estar ainda em campanha eleitoral, mas que na verdade se comportam como alunos da quinta série.
É fato que são desprovidos de inteligência, conhecimento da história, da política nacional e global, o que os tornam meros disseminadores de fake news. Desde a posse, sempre que confrontaram ministros do governo Lula e outras autoridades, passaram vergonha e foram engolidos pelos fortes argumentos que não possuem.
Neste
momento, após dez meses de gestão do atual governo, como não podem falar de PIB,
economia, preços ao consumidor em baixa, voltaram suas baterias para uma pauta
de costumes que não está no centro das ações do governo Lula. A mistura de
religião evangélica com apoio as armas nas mãos da população mostram a completa
incoerência e insanidade destas pessoas eleitas justamente por discursos que
agradam uma base conservadora cristã.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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