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13 de outubro de 2023

Uma espiral que parece ser sem volta!

 

É importante destacar que a religião muçulmana, em si, não está intrinsecamente ligada ao terrorismo. O Islã é uma das maiores religiões do mundo, com mais de 1,8 bilhão de seguidores, e a maioria dos muçulmanos não está envolvida em atos de terrorismo. No entanto, é verdade que grupos terroristas como Al-Qaeda e o Estado Islâmico (ISIS) têm utilizado interpretações distorcidas da religião muçulmana para justificar suas ações violentas.

É crucial diferenciar entre a fé de bilhões de muçulmanos em todo o mundo e o comportamento de uma minoria radical. O extremismo e o terrorismo são problemas complexos e multifacetados que têm raízes em questões políticas, econômicas, sociais e culturais, além de interpretações religiosas distorcidas. Portanto, é fundamental evitar generalizações simplistas que associem toda a religião muçulmana ao terrorismo.

Entre os principais grupos terroristas da atualidade estão:  Al-Qaeda; Boko Haram; Estado Islâmico; Farc; Novo IRA e o Talibã.

Dito isso, começamos a nos preocupar com o comportamento radical no Brasil de alguns segmentos da Igreja Evangélica. Os evangélicos entraram por uma espiral que os pode levá-los a caminhos sombrios.

Da subserviência inexplicável ao Bolsonarismo se imiscuindo com o lado podre da política brasileira à perpetuação de líderes nefastos no comando de diversas igrejas, verdadeiros templos de arrecadação milionária e sonegação fiscal, veio um natural caminho por trás do discurso em favor da família. Entretanto, a verdade se desnuda com diversas prisões de pastores envolvidos com estupros, pedofilia e outros crimes hediondos.

Nem mesmo a falta da compra de vacinas pelo então presidente, levando a morte milhares de brasileiros, quase 700 mil pessoas, fez com que estes repensassem seus apoios incondicionais.

Após a derrota eleitoral, foram às ruas com cânticos religiosos louvar militares, golpe de Estado, derrubado ilícita de presidente eleito democraticamente e foram cúmplices de uma tentativa frustrada de golpe no dia 08 de janeiro de 2023.

Existe uma frase de Carl Sagan extraída do livro “O mundo infestado de demônios” que diz o seguinte: “uma das lições mais tristes da história é a seguinte: se formos enganados durante muito tempo, temos a tendência a rejeita qualquer prova de fraude. Deixamos de estar interessados em descobrir a verdade. A fraude apanhou-nos. É demasiado doloroso reconhecer, nem que seja para nós mesmos, que fomos enganados. Uma vez que damos a um charlatão poder sobre nós mesmos, quase nunca o recuperamos.”

Está em andamento no país, uma cruzada evangélica em curso. Estão infiltrados em eleições de Conselhos Tutelares, Vereadores, Deputados Estaduais e Federais, Sistemas de ensino, Concessões de TV, Partidos Políticos e até no Mercado Editorial. O plano de uma ampla ocupação de espaços e poder. Com o agravante de que alguns líderes nem são cristãos. É uma commodity de raiz político ideológica, visando manipular a mente de evangélicos que não conseguem raciocinar além do livro de salmos.

A enorme comunidade que pratica a fé evangélica precisa urgentemente se afastar de partidos políticos, de políticos corruptos cujo único interesse é falar de pautas conservadoras para iludi-los e levá-los ao voto. Uma vez eleitos, estes chafurdam na lama enquanto pregam o uso e a liberação de armas de fogo e outros discursos muito antagônicos à palavra de Jesus.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

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