O ex-presidente foi coerente: mentiu desde antes da sua campanha até o último dia de sua desastrada gestão a frente dos destinos do país. A única coisa inacreditável foi perceber que parte considerável de seus eleitores permaneceram apoiando-o mesmo sem ele ter feito nada de positivo para a Nação.
Em novembro de 2022, a um mês do final de sua gestão, depois de quatro anos sem fazer nada, os números não deixam dúvidas:
Dívida Pública: R$ 92,6 bilhões – Dívida Nova: R$ 41,3 bilhões – Juros da Dívida: R$ 51,3 Bilhões = Total da Dívida: R$ 5,87 Trilhões.
Parte desta imensa dívida foi ampliada na tentativa desesperada de vencer as eleições, visto que Bolsonaro não tinha legado algum para usar a seu favor na campanha eleitoral. Preferiu junto com seus filhos e aliados fazer o que mais sabe: mentir, espalhar Fake News e difamar adversários.
O seu ministro Paulo Guedes, um dos piores que já pisaram o Ministério da Economia, não fez nada em quatro anos de gestão. Seu legado foi a volta da inflação, preços descontrolados e um país à deriva na economia.
Em quatro anos de gestão andando de moto e curtindo férias adoidado nas instalações das FFAA, o enganador de patriotários conseguiu:
1º - Dificultar o acesso dos mais pobres às Universidades;
2º - Elevar os preços nos supermercados de produtos da cesta básica;
3º - Afastar os pobres dos aeroportos brasileiros;
4º - Transformar açougues em loja de luxo;
5º - Com seu negacionismo, afastou os brasileiros dos postos de vacinação;
6º - Manteve os preços dos combustíveis e do gás de cozinha nas alturas, enriquecendo atravessadores e acionistas da Petrobras;
7º - Cortou o crédito e o financiamento da casa própria, sem ter feito um só projeto habitacional;
8º - Cortou o Programa Mais Médicos, porém, não implantou nada em seu lugar, deixando milhões sem acesso ao SUS e a medicina básica;
9º - Tirou os direitos trabalhistas e inviabilizou a aposentadoria de milhões;
10º - Seu governo teve muita corrupção (MEC, Codevasf, etc), porém, nada foi apurado enquanto era presidente e afastava delegados da PF, exonerava-os sempre que estes investigavam ele ou seus filhos mandriões.
Com suas mentiras, falsas promessas e ideologia barata, conseguiu iludir seus eleitores xiitas, que o defenderam a tal ponto, que ficaram 70 dias rezando para pneus nas estradas, pedindo apoio de ETs nas portas de quartéis e planejando um golpe para derrubar um presidente legitimamente eleito pelo voto popular.
Tão culpado quanto ele, seus filhos e apoiadores somados à grande mídia nacional, que durante quatro anos omitiu fatos, relevou crimes, corrupção e ficou esperando a posse de Lula para então, voltar a agir contra tudo que o presidente faz ou pensa.
Uma imprensa cúmplice do extermínio ianomâmi, das mortes por falta de vacinas na pandemia, na ausência de gestão, no uso de cartão corporativo para pagar despesas de motociatas e em tudo que foi feito para os ricos e milionários em detrimento dos mais necessitados.
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
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