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9 de junho de 2023

A farsa de uma operação mentirosa e golpista!

Vivenciamos tempos difíceis, que somente agora, seis anos depois começam a ser descobertos, denunciados e podem ser levados à barra da justiça. Um esquema que enganou milhões de brasileiros que ansiavam pelo fim da corrupção, no entanto estavam fazendo papel de tolos perfeitos. 

Acreditaram na farsa da Operação Lava Jato, em Deltan e seus números maravilhosos de retorno de dinheiro da corrupção, na maravilha que seria privatizar nossas grandes empresas para que supostamente a corrupção desaparecesse como num conto de fadas.

Moro, Deltan e mais alguns personagens da República de Curitiba foram meros executores de um programa montado pelos especuladores do mercado financeiro e liderados pelo ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro. Sim, foi Paulo Guedes que agiu enquanto a Joia da Coroa era privatizada: Eletrobras. Na frente do grupo, o facínora Lemann, o mesmo envolvido no golpe que desviou R$ 20 bilhões do Grupo Americanas. Uma grande armação montada com auxílio imprescindível da Máfia do Mercado Financeiro.

Paulo Guedes ficou no governo até o fim e governou o País como quis. Os especuladores do mercado nunca ganharam tanto dinheiro às custas do povo brasileiro que, cego, ainda apoiava sem questionamentos o Mito.

O presidente passou todo o seu tempo em motociatas e falando bobagens para manter seus apoiadores com ódio do STF, dos governadores, do PT, Lula e da esquerda.

A dupla Temer e Bolsonaro cumpriu com ajuda de Guedes a missão de entregar o Banco Central aos banqueiros e mercado financeiro. Venderam a Eletrobras para Lemann por 30 dinheiros.

Com isso a política de juros no Brasil é ditada pelos banqueiros que controlam o BC. Isso traz inúmeras dificuldades extras ao governo Lula, que ainda por cima tem de enfrentar uma bancada conservadora na Câmara Federal, em sua maioria picaretas eleitos com apoio financeiro do empresariado ligado ao mercado financeiro e aos bancos.

Raciocinemos: alguém acredita que a concentração de julgamento de crimes financeiros numa única vara da Justiça, em Curitiba, foi por acaso? Foi um erro judiciário? Não. Foi tudo calculado pela Máfia do Mercado Financeiro. Isso é de conhecimento dos bons jornalistas, dos bons advogados e profissionais que perceberam o golpe por trás da conversa mole da Operação Farsa Jato.

Moro e Dallagnol cumpriram a missão. Afinal de contas quem abandonaria o cargo de juiz ou de procurador federal sem ter alguma garantia fora? E garantia bem remunerada. Os ministros do Supremo, especialmente Gilmar e Fachin, perceberam as manobras e começaram a desmantelar a trama em conjunto com Alexandre Moraes.

Foi uma jogada de bandidos federais. E o que interessava aos capôs do mercado financeiro era e controle do Banco Central para manter os jogos altíssimos. Em um mês eles ganham bilhões. O Mito foi apenas um boneco usado por eles. Um mero bobão da corte.

Paulo Guedes doou a Eletrobras para o Lemann e o Mito nem percebeu. Os deputados aprovaram a venda numa votação: quem estiver de acordo permaneçam como estão. Ninguém se moveu da cadeira. Foi um espetáculo dantesco. E o eleitorado elegeu a maioria conservadora que trabalha para a Máfia. O ex-presidente foi coerente, mentiu desde antes da sua campanha eleitoral.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Um comentário:

Maria Angélica disse...

Muito bom seu texto, Rafael Moia Filho. Tantos ainda defendendo o indefensável, mas na hora certa serão as máscaras cairão. Com certeza muito ainda tem que ser desvendado. Tiraram o laço do pacote, o que tem dentro será descoberto e o assombro virá.