Seguidores

6 de agosto de 2022

Um script que perdura há anos no RJ!

           O eleitor do RJ, seja por falta de opção ou por medo de votar em alguém de esquerda, vem elegendo a cada quatro anos, desde 1994, candidatos que não ajudaram o Estado do RJ no seu desenvolvimento, economia, no combate à corrupção, no incentivo ao turismo e nas questões fundamentais de Educação, Saúde, Habitação e Saneamento Básico. Estes abaixo foram os ocupantes do governo do RJ desde 1994.

1994

Marcello Alencar

01/01/1995

31/12/1998

1998

Anthony Garotinho

01/01/1999

06/04/2002

 

Benedita da Silva

07/04/2002

31/12/2002

2002

Rosinha Garotinho

01/01/2003

31/12/2006

2006

Sérgio Cabral Filho

01/01/2007

03/04/2014

2014

Luis Fernando Pezão

04/04/2014

31/12/2018

2018

Wilson Witzel

01/01/2019

30/04/2021

 

Cláudio Castro

01/05/2021

31/12/2022

2022

?

01/01/2023

31/12/2026

Diante dessa situação que se arrasta por 28 anos, sem que o Estado tenha um governo com mandato voltado para a resolução dos inúmeros problemas que afetam a sociedade, voltamos a mais uma eleição geral no país em 2022.

O vice governador de 2018, Cláudio Castro, concorre à reeleição, visto que herdou o mandato de Witzel, após o impeachment em 2021. Neste período em que governa o Estado não fez nada que pudéssemos diferenciá-lo dos anteriores. Contra sua gestão pesam suspeitas, investigações do MP/RJ e nada mais.

As denúncias recentes dos chamados “Cargos secretos” que recebiam pagamentos vultosos do erário deveriam escandalizar o país, porém, a corrupção virou algo cotidiano e não assusta ou deixa indignados boa parcela dos brasileiros.

Pelo menos 20 pessoas que figuram na lista de cargos secretos da Fundação Ceperj, vinculada ao governo do Rio, disputaram eleições no estado desde 2018. Parte desse grupo, que recebeu pagamentos com saques na boca do caixa de janeiro a julho, concorrerá ao Legislativo neste ano, e exibe nas redes sociais ligações com padrinhos políticos.

Entre os candidatos identificados na mídia, quem auferiu a maior remuneração foi Augusto Antonio dos Santos, o Gugu Quarenta, lançado a deputado federal pelo PTB. Desde o início do ano, ele recolheu R$ 61,2 mil em sete pagamentos; metade do valor foi sacado em uma agência bancária em Pilares, na Zona Norte do Rio.

Foram ao todo aproximadamente R$ 226 milhões que sangraram dos cofres e que deveriam ter sido utilizados em prol do Estado do Rio de Janeiro.

            Os eleitores do Rio de Janeiro precisam encarar as eleições deste ano como uma das últimas chances para mudar de vez a situação caótica em que o Estado vive. Um lugar que não foi beneficiado nem com o presidente sendo morador da cidade do Rio de Janeiro, muito ao contrário, o Estado está abandonado pelo presidente e pelo governo federal. 

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Nenhum comentário: