Seguidores

10 de agosto de 2022

O caminho da prosperidade!

A campanha eleitoral de Jair em 2022 começou no dia de sua posse e, com as bênçãos das autoridades judiciárias, permaneceu por quatro anos sendo feita à revelia da lei.

Agora, insiste na continuação de um putrefato projeto de morte, que, só de "gripezinha", pandemia tratada (por militares locados no ministério da Saúde) a base de ignorância, descaso e cloroquina, matou mais de 680 mil brasileiros. Afinal ele mesmo disse: “E daí? Não sou coveiro”.

Quando enganou cinquenta e sete milhões de brasileiros na eleição de 2018, tinha um programa de governo pífio, mal feito e sem qualquer possibilidade de ser efetivamente um guia para sua gestão que resolveram chamar de “O caminho da prosperidade”.

Se estes quatro anos foram de prosperidade nós sabemos que sim, mas apenas para os políticos aliados, os pastores das grandes congregações, seus familiares, empresários ligados ao comércio de combustíveis, os grandes latifundiários, garimpeiros e madeireiros ilegais e a indústria de armas de fogo. Estava esquecendo! Prosperaram também os sonegadores de impostos que não foram importunados.

A economia foi abandonada pelo projeto de Paulo Guedes que nunca desperdiçou uma hora sequer para pensar em um Projeto de desenvolvimento da nossa economia. Com isso, o país ficou à deriva no cenário interno e externo, crescendo pouco e por osmose. Todos os setores da economia sentiram a ausência de um plano de governo voltado para a economia sustentável. Não à toa, inflação voltou, preços ficaram descontrolados e trouxeram de volta a miséria e a fome.

Impossível entender esse nome pomposo escolhido pelos bolsonaristas para nominar o Programa do candidato à presidência em 2018. Ainda bem para o candidato que não houve debates, porque seria um desastre vê-lo explicar o inexplicável. Gráficos, difamações e quase nenhuma ação concreta que pudesse justificar o que seria feito em sua gestão, caso fosse eleito. Pior para o Brasil, ele foi eleito e não conseguiu fazer nada, porque não havia nada em termos de projetos para economia, social e obras que causassem algum impacto positivo.

A gestão chega ao final dentro de alguns meses sem ter o que ressaltar, sem ter legado, obras e mudanças estruturais na vida do país. Será lembrado pelas mortes por falta de compras de vacinas a tempo e por não ter efetuado obras de infraestrutura em rodovias, ferrovias ou aeroportuárias. Será lembrado pelos escândalos do orçamento secreto, da prevaricação em compras e serviços licitados, pelos pastores usando o MEC como ponte para a corrupção junto a prefeitos aliados. Em resumo, não houve prosperidade em nenhum campo, exceto na mentira, violência, devastação do meio ambiente e na destruição da cultura, educação e mecanismos de controle e fiscalização, como por exemplo, Funai, Ibama, INPE, etc.

Que ao menos tenha servido de lição para muitos eleitores brasileiros que votaram com o fígado, com ódio, sem ter pesquisado e entendido o que significou os 30 anos anteriores desse político inapto que eles guindaram ao poder.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Nenhum comentário: